sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Conto

Ando meio fora do ar com notícias... Entretanto, andei lendo sobre o roubo de informações sigilosas da Petrobrás que estavam em um container. Tudo resolvido já. Inevitavelmente, isso rende, no mínimo, um conto.

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A Caixa

- Aqui estão.

Os documentos se espalham na mesa de Herr Victor. Alguns papéis ficam um pouco para fora e estão um visivelmente manchados. Os DVDs que tocaram a mesa parecem não ter sofrido nada. As janelas tomadas pela fuligem de São Paulo dão aquele ar adequado ao escritório: um muquifo.

- Não se assuste com o aspecto deles. Os DVDs devem estar funcionando.

Herr Victor não levanta a cabeça para me olhar. Aliás, se isso não fosse tão importante para ele, certamente essa atitude já teria me custado a vida. Ainda bem que ele parece de bom humor. Afinal, só tem um corpo sangrando atirado nessa sala. Deve ser um bom dia. Ainda bem que não é o meu.

- Por muita menos essa imbecil aí na chão tomo uma tiro nas cornos! Onde estão as modos das jovens hoje? Hein? Eu como teu bunda! Eu como teu bunda!

- Ora, Herr Victor. Nós dois sabemos que o resto dos documentos estão em um outro local, mais seguro. E assim que eu receber, eles aparecem. Por isso, eu não quero sujar o seu tapete... Como esse cara aí... - eu aponto pro chão.

Herr Victor não ri. Ele nunca riu, eu acho. Ele arfa, grunhe, rosna e até morde. Mas nunca ri. Só falta um dia eu descbrir que ele é um pastor.

Ele fala algo em alemão no telefone. A secretária gostosa dele entra. Eu adoro quando ela entra. Alta, cabelos ruivos, olhos negros. Não sei se eu gosto mais de vê-la rebolando quando vai da mesa do Herr Victor de volta pra mesa dela ou do jeito que ela dá uns pulinhos para passar por cima dos corpos. Ah, os pulinhos.

- Frida vai testar as DVDs e você espera comigo. Frida traz um coca pro moço!

Frida. Lugar comum. Aposto que esse nem é o nome dela. Ela me olha. Eu congelo. Ficamos uns poucos segundos assim.

- Normal ou zero?

Meu Deus... Ela falava também.

- Normal, obrigado.

Eu finalmente sento na cadeira.

- Então, conta pra Herr Victor como conseguiu esse corte no cara... Parece bem feio, não?

Eu olho pra ele. Enquanto eu olho para o rosto enrugado daquele alemão, fico pensando: como é que pode? Não posso esquecer essa última noite tão cedo. O porto estava silencioso. Talvez fosse a chuva. Apesar da chuva, Macaé continuava uma cidade bem quente. A presença de um homem andando entre os containers seria facilmente percebida pelos vigias com sua câmeras de visão noturna, mesmo naquela chuva. Pena que eles já estavam mortos. Eu sei... os caras não ganhavam o suficiente pra tomar um bala na cabeça... Eu sei que foi sacanagem... Mas primeiro eu. Eu.

Achar o container foi fácil. O Serviço do rato que eu subornei estava certinho. Petrobrás, 5501E. Moleza. Era só abrir e sair. Abri o cadeado como se fosse uma lancheira de criança. Tinha uma caixa logo na entrada. Lanterna nela. Abri. Bingo. Tudo que eu queria. E eles ainda fizeram o favor de deixar tudo junto: DVDs, notebooks, disco rígido e mais uma papelada. Muita coisa parecia sobre estudos de novas bacias de petróleo. Coisa de cachorro grande. Não era pro meu bico. Peguei tudo e botei na mochila.

Dei mais uma olhada no container. A lanterna refletiu uma pequena caixa metálica. Cheguei perto e fui tentar pegá-la. Era estranhamente pesada.

Olhei com mais atenção. Parecia um paralelepípedo de metal. Foi então que aconteceu...

- Sua coca. Está tudo funcionando Herr Victor.

Meu devaneio não levou mais que 5 segundos. Ela era bem eficiente.

- Bom. Bom. Pode pegar sua dinheiro.

Ele me joga um papel pardo com algum peso dentro.

- Euros?

- Sim. Pode ir agora. Eu muita ocupado. Traz a resto. Trinta minutos. Olha lá! Olha lá!

- Pode deixar. Até daqui a pouco.

Peguei a coca e saí. Tinha um papel embaixo da latinha. "Tudo certo. Frida." e um número de celular. Pisco para ela antes de entrar no elevador. Ela lança um olhar gelado. Deve ser esse corte na cara.

Ah... Pois é. A caixa caiu no meu pé. Doeu. Mas eu não gritei. Não fiz nada não. O corte no rosto? Bom... Isso tem a ver com a Frida. Aquela vaca enfiou a unha no meu rosto a noite passada. Mas valeu. Ela trepa bem. Muito bem.

Pelo menos consegui convencer ela a matar o velho. Trepa bem... Mas é burrinha. Típico. Essa altura o velho tá morto, ela deve tá sendo presa e eu posso vender o que sobrou pro Irlandês. Simples.

Impressionante como existem denuncias anônimas pra Polícia hoje em dia.

Quando chegar em casa dou uma olhada na caixa com calma.

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Droga... Tenho que arrumar essa fechadura...

- Frida?

- Surpreso?

- Não... Claro que não... Só não esperava te ver aqui.

- Pois é. Saí antes da polícia chegar.

- Ué... Teve polícia é? E o velho morreu?

- Cala boca, idiota.

A gente entra na minha casa. Ela sacou. Bom. Ela não é tão burrinha.

- Eu quero pegar o resto das coisas.

- Porque não me mata primeiro Frida?

Ela puxa o revólver das costas. Aponta pra mim. Não deixou eu chegar perto.

- Tá. Tá legal. Tá aqui na bolsa.

- Passa! Vai!

Eu abro a bolsa. Pego a caixa com as duas mãos. Tiro devagar da bolsa.

- Aqui... PEGA.

Eu falei. Burrinha. Ela atira. Eu tenho sorte. Sempre tive. A bala pega na caixa. Volta pra ela. Belo estrago. Entra no olho direito. Deve ter pego no cérebro. A humanidade agradece.

Bom pelo menos agora já sei pra que serve essa caixa.

Era só o que faltava....


Depois eu não tenho razão de ser paranóico...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Feeder

Bom, como estou decidido a fazer este blog decolar de uma vez, estou disponibilizando o serviço de Feeds. Basicamente, quando eu postar algo novo basta olhar o feed do blog que irá avisar que tem um novo post.

Basta clicar aqui do lado em "ASSINAR POSTAGENS [ATOM]" e inscrever o blog. Pra quem não conhece não requer nenhum tipo de cadastro. É só seguir as instruções...

A Morte nos Quadrinhos

Segundo eu mesmo escrevi aqui, sobre como uma editora (cof, cof,.. DC.. cof, cof..) pode ser idiota por matar um dos seus ícones no ano que está lançando um dos filmes que pode definir a continuidade no cinema, eis que DEUS, quer dizer, Morrison, foi libertado de sua masmorra e falou aos mortais:

Em verdade vos digo: Quando comecei esta história, minha primeira idéia era "e se todas as aventuras de Batman dos anos 30 até hoje fossem mesmo parte da vida de um único cara, e ele realmente passou por tudo isso, e essas coisas aconteceram num espaço de, digamos, 15 anos?, O que isso faria com a sua cabeça?" O que veremos agora é uma espécie de resultado de todas estas coisas terríveis que aconteceram com ele, e o fato de que sua missão encontrou tantos problemas e levou a tantas mortes. O resultado psicológico disto é parte importante da história dos próximos meses, quando veremos Batman entrar em colapso, e como ele vai se recuperar... ou não.


Chupinhei na caruda do Omelete. Interessante como DE.. anh.. Morrison é bom em escrever o Batman. E o cara aí tá usando o método Stanislavski! Cara, ele é muito bom...

Falando sério, quanto as Mortes nos quadrinhos: sinceramente, matarem um personagem não tem problema nenhum para mim. Desde que seja um final grandioso, icônico, e não uma idéia de jirico que vai fazer o personagem ressuscitar mês que vem.

Um exemplo recente foi a Morte do Capitão América, na Marvel. Foi notícia em tudo que é lugar do mundo. Ele foi assassinado, pela mulher que sempre o amou que estava pra lá de drogada (E ISSO NÃO É SPOILER, PORRA!)! Foi icônico: nos degraus do palácio da justiça em Washington... Foi realmente bem arquitetado... Eu sei, as chances de ele voltar são enormemente gigantescas... Ainda mais agora que descobriram que um porrilhão de heróis são na verdade Skrulls!

Como inveterado jogador de RPG, confesso que tenho apego por personagens. Mas acho realmente muito bom quando eles morrem! Principalmente, quando se transformam em lendas! Um dos casos mas emocionantes (e lendários :P) com o pessoal do RPG é o personagem lendário do Veiby. A reação na mesa de jogo foi muito, muito gratificante. A sensação de ter contado uma história boa, bem feita... Impressionante. Sem falar na alegria do próprio Veiby. Ah, o personagem dele simplesmente se sacrificou para salvar a todos, ficando indefinidamente preso a um objeto encantado... Claro que os atos dele acabaram tendo um reflexo significativo na história... Mas ele salvou todos! Eles iriam morrer, o cara salvou todos, dando um fim icônico ao personagem e se tornando o "A Estátua do Cavaleiro".

Por isso, se matarem o Batman, o Super-Homem (putz... esse já não morreu?), desde que seja diferente daquela mixórdia que fizeram... Eu não tenho problema. Só tem que ser uma história boa, que respeita anos de escritores que se dedicaram a escrever um personagem, exclua as porcarias e mantenha a essência, o que ele tiver de mais próprio, só isso.

Aliás, acho que a história que mais define o Batman é a Batman: Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. Perfeita nos mínimos detalhes. E com um final mais que digno para um dos maiores heróis dos quadrinhos.

Enquanto isso, na Sala de Justiça...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Enquete e paranóia

Bom estou postando a enquete para escolha do melhor final para o conto "A Kombi", que pode ser lido aqui, no título "Saldando dívidas". Estou postando os comentários feitos na forma de texto neste post assim como foram escritos.

Final do Assamita
Hahahah, tá apelando pra prêmio pro pessoal comentar, que feio...
Lá vai meu final...
"Os ETs se aproximavam, o menor deles balançado algo que parecia ser uma papel. Com o medo que estávamos, nem prestamos atenção. Eles falavam uma língua estranha, parecendo cada vez mais exaltados com a nossa relutância em aparecer. Finalmente eles perderam a paciência e começaram bater na porta, como ela não abria eles partiram para a janela mais próxima, sobre do canteiro de flores. Assim que eles pisaram no canteiro minha sogra perdeu a paciência, disse
-Nas minhas flores ninguém pisa!!
Num movimento impossível para para alguém daquela idade, ela tomou a espingarda que tremia na mão do meu sogro e mandou dois balaços certeiros na cabeça dos ETs. Depois de passado o choque, resolvemos ver o que o ET pequeno balançava. Era uma tela de lcd, onde estava escrito em bom português: 'Não se preocupem, viemos em paz. Viajamos a galaxia inteira para recuperar nosso primeiro protótipo de nave espacial, perdido no espaço na década de 60.' No fim da mensagem, havia uma foto desta nave... exatamente igual a kombi do meu amigo. Finalmente descobri porque quem tem kombi não quer saber de trocar."

Abraços
Assamita
Final do Veybi
Já que (finalmente) tenho a chance de ganhar algo por algo que eu escreva... Melhor arriscar:

"Para a nossa incrível surpresa, ouvimos batidas na porta. mas não como pessoas tentando arrombar, mas como alguém desesperado. E alguns instantes depois ouvimos uma voz feminina, extremamente clara e muito bonita falando: "Por favor, me ajudem. Ajudem meu filho".

Depois de alguns segundos "travados", minha avó foi a primeira a reagir. Imagino que tenha sido algo de instinto maternal ou algo assim, mas de um pulo ela foi até lá e abriu a porta.
Os dois seres entraram rapidamente, e ao fundo pudemos ver mais 3 seres descendo da nave, que agora estava no pairando sobre o quintal.

Passado o choque inicial, pudemos ver que o ser menor segurava algo parecido com uma boneca. Uma boneca humana! E que o ser maior tinha claramente traços femininos.

O que ocorreu a partir daí foi uma seqüência de acontecimentos cada vez mais inacreditáveis. O ser maior se apresentou como Sachwa (ou um som parecido). E enquanto nos explicava estar fugindo de seus colegas, ouvimos novamente batidas à porta. E desta vez uma voz masculina falava: "Por favor. Nos deixem entrar. Não faremos mal algum a vocês."

Sachwa resumiu a história rapidamente: Eles estão há diversos anos pesquisando a Terra, porém pela lei de estudos científicos do planeta deles, eles não devem interferir com o estudo (tal qual cientistas humanos fazem com animais: observar, porém não interferir). Isto funcionou bem por vários anos. Porém, e tem sempre um porém, um dia ela se apaixonou por um humano e teve um filho com ele.

Dizendo isto ela retirou a máscara e meu amigo, o dono da Kombi, gritou surpreso: Sara!?

Tudo foi explicado e inclusive os seres que estavam do lado de fora foram admitidos na casa.

Maiores explicações foram dadas. Meu amigo ficou sabendo que Sara, ou melhor, Sachwa, deveria ir encontrá-lo e ir até a Kombi dele, pois os ETs queriam maiores detalhes sobre o comportamento humano. Porém ela não sabe dizer se foram as sardas do meu amigo, o clima da Kombi ou a champanhe que ela, inadvertidamente, aceitou... O fato é que acabou acontecendo. Ela tentou de tudo para esconder a gravidez dos colegas, mas em dado momento não havia mais como e ela contou tudo. Eles não sabiam como proceder, então pediram orientações para o governo do planeta deles. Aparentemente foi uma caso que comoveu as massas. Uns diziam que deveriam logo se apresentar aos terráqueos. Outros diziam que se fizessem isto os terráqueos tentariam jogar uma de suas bombas nucleares neles...

Por vários anos não se chegou à um consenso. Até que Sachwa decidiu que o pai da criança tinha pleno direito de saber e participar da decisão, fosse ele humano ou não. Aproveitando uma distração dos colegas ela foi procurar meu amigo, seguindo a Kombi, é claro.

naquela noite surreal, todos nós prometemos manter segredo quanto à presença deles na Terra. Porque, vocês dirão? Simples. Porque eles aceitaram que Sachwa passasse a viver com meu amigo como terráquea. E não exigiram nada. Só pediram para que não contássemos nada. Então todos nós tivemos certeza de que eles eram mesmo uma raça muito mais evoluída. Que eles tem problemas também, é claro. Mas que lidam com eles de forma muito mais educada e menos egoísta. Por isto tudo, achamos melhor deixar como está, até que nós, homens, melhoremos. Aí sim, não haverá perigo para nossos amigos distantes.
FIM.

Buenas, escrevo na correria então me desculpem possíveis erros de digitação e gramática.
Abraços a todos.
Veybi
Final do Anônimo (não é bem um final... mas uma idéia de final)
Cara descreva com mais detalhes....hehehe...Aí vai uma idéia que necessita da sua complementação.....
O ET pequeno aparece rapidamente em frente à porta portanto uma luneta, que prontamente ele oferece ao protetor da porta para observar o céu. Em seguida aparece o outro ser, com forma opulenta, entretanto amistosa, e o mesmo era possível de se observar através dos olhos daqueles seres com formas nada habituais. Como sempre Whalietric, astuto e curioso, decidiu falar com aqueles seres. Que prontamente tentaram ajustar um dispositivo em suas roupas...Entretanto a voz que saía tinha uma entonação de inglês com sotaque londrino....Então Whalie disse para ambos se comunicarem em português, para que os outros habitantes da casa entendessem o diálogo também...Após os ajustes, os ET's começam a falar em português de Portugal com os humanos...(crie um diálogo entre eles).....Após eles se conhecere Whalie abre a porta interagindo amigavelmente com os seres extraterrestres, que após ganharem a confiança deles abdusem à todos....Aí vc complementa.........huahuahauahua...


É só votar agora... A votação vai até 3 de março.




Qual o melhor final para o conto "A Kombi"
Final do Assamita
Final do Veybi
Final do Anônimo






segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Versões

Cada um imagina seu personagem em um RPG. Para ajudar a visualizar esses caras existem alguns softwares. Um dos mais conhecidos e completos é o Hero Machine. Impressionante o que dá pra fazer nesse software aqui, já na sua versão 2.5.



Mas já temos outras opções como o Hero-O-Matic, bem no estilo Paul Dini ou BruceTim, de conhecidos desenhos animados como Batman e Liga da Justiça. Lá você também consegue fazer download do RPG Quest, específico pra RPG medieval, mas com uma cara mais de mangá.



Seguem abaixo algumas versões do Whalietric feitos nestes softwares.



Whalietric versão Hero Machine



Whalietric versão Hero-O-Matic



Whalietric versão RPG Quest



Particularmente, eu gosto mais da versão Hero Machine.



Vou dar uma palavrinha com Elminster. Já volto.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Da paranóia AUMENTADA Post Atualizado!

Bom, como todos sabem eu sou paranóico. Muito. Por mais maluco que seja o acontecimento, eu sempre procuro uma possibilidade real da coisa ter acontecido.

O Del Debbio que o diga. Aliás, leiam esta nova coluna dele. Vocês além de viajar na maionese, vão pirar no quiabo. Segue o link aí embaixo:

Judas, o amigo do homi

Como se isso não bastasse...

Míssil americano atinge satélite com sucesso

E agora com essa ainda...

China em Estado de alerta

E eu não tô falando de um puteiro em Passo Fundo...

A pergunta é a seguinte: é comum a derrubada de satélites usando mísseis? Confesso que não lembro de ter visto isso antes... Materiais tóxicos para a população? Não sei, tem caroço nesse angú...

NASA sinaliza privatização dos vôos espaciais

Tá, e o que o c... tem com as calças? Cara, eu não sei... Se soubesse provavelmente eu não estaria escrevendo isso aqui. Mas... É estranho paca! E estranho, modestamente falando, é comigo mesmo!

Ah, tem um novo conto que devo postar antes do fim da promoção. Se bem que tem 2 ou 3 que disseram que iam escrever seus finais... Aguardemos.

Vou falar com o Mestre dos Magos sobre o Uni e já volto. Presto!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Saldando dívidas

Sei que fiquei devendo um conto ontem... Mas estou corrigindo isso hoje! Fiquem com "A Kombi"

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Bom, antes de mais nada quero contar algo muito sério, que aconteceu comigo um tempo atrás...

Eu estava viajando em uma espécie de kombi com uns amigos meus, nestas viagens para o interior do estado que eu costumo fazer. É impressionante como a gente se apega a um carro. Essa era uma kombi especial. Meu amigo sempre teve ela... Nem lembro bem da história, mas acho que o pai dele comprou pra ele... Bom, de qualquer jeito era velha de guerra e nos levava pra tudo que era lado.

Era um daqueles feriados de Páscoa, e decidimos ir para casa dos pais da minha namorada. Tudo ajustado, inclusive nossas respectivas namoradas e botamos o pé na estrada.

Os pais da minha namorada moravam bem no interior do estado... Estrada de chão batido mesmo. A viagem era um pouco longa, mas valia a pena. Chegamos lá. Tinha a parentada toda nos esperando, o que era muito legal. Muita festa, e o cansaço pegando depois de uma viagem de 5 horas.

Descansamos um pouco e vimos que um belo churrasco estava sendo preparado. Para minha surpresa, meu sogro só falava da kombi. Estava literalmente encantado. Meu amigo que entendia muito de kombi, começou a contar a histórias daquela fubeca.

Era uma noite extremamente agradável e de céu limpo. Estávamos jantando na rua, com ode costume naquela casa. Deixei o pessoal conversando e fui dar uma volta perto da onde tinha menos luz, para olhar aquele céu com toda sua majestade que a gente não enxerga na cidade grande. Fiquei um tempo ali de costas... Matutando quantos outros seres estariam fazendo o mesmo que eu naquele momento... Fiquei um bom tempo ali, contemplando as estrelas. Ouvi o pessoal chamar e decidi voltar. Antes porém, achei ter escutado um barulho. Parecia que algo se mexia na plantação de milho. A escuridão prejudicava bastante a visão do milharal. O pessoal me chamou novamente. Olhei uma vez mais para lá, mas não havia nada visível no milharal.

Me virei e fui em direção a casa. Acenei para o pessoal, mas ao erguer minha mão uma forte luz veio por trás de mim. Olhei para trás mas a luz era forte demais. Comecei a correr em direção a casa. Olhei para trás e o facho de luz apontava em outra direção. Nesse momento, ocorreu o fato que definiu minha vida daí pra frente.

Havia um objeto com no mínimo uns 15 m de comprimento pairando sobre a casa do vizinho. Ele tinha aquela forma de disco, e emitia o constante facho de luz, movimentando-o freneticamente em diversas direções. Quando o facho não estava na nossa direção era possível ver pequenas janelas e seres humanóides se mexendo dentro do disco. Do jeito que estavam agindo pareciam procurar algo no solo.

Para o meu espanto estávamos todos maravilhados olhando calmamente o que ocorria. Sempre fui um cara que defendia a seguinte tese: os ETs vão ir até aqui só pra brigar, matar e roubar? Acho que não.

Finalmente o facho de luz caiu sobre dois seres que se mexiam muito rapidamente no telhado do vizinho. eles tinham a cabeça alongada, com uma tez que puxava mais para o branco. Seus olhos pareciam compridos e completamente negros. Mais parecia uma mascara. O facho de luz revelou um ser aparentemente com o tamanho de um adulto e outro ser menor. Eles vestiam uma roupa cinza, como uma macacão inteiro. Eles pareciam fugir do disco. O maior agarrou o pequeno e parou parecendo procurar uma saída. Ele apontou a casa onde estávamos para o menor e eles pularam do telhado. E então o pânico teve início.

Instintivamente gritei:
- Corre, vai! Pra dentro da casa! Vai! VAI!

As gurias começaram a gritar e meu amigo puxou meu sogro antes de entrar, perguntando se ele tinha uma arma. As mulheres fechavam janelas e portas. Ao chegar na porta entrei correndo e olhei para rua. Há uns 4 metros da porta estava o pequeno ET, correndo em direção a casa, segurando alguma coisa na mão. Mais afastado estava o maior correndo também em direção a casa. Tudo que nos separava deles agora era a porta.
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Existem vários finais possíveis. Eu sei de pelo menos uns 15 diferentes. Eu vou publicar o meu final (QUE JÁ ESTÁ PRONTO) em 3 a 5 dias, dependendo do número de comentários. Gostaria muito da contribuição dos meus leitores para descrever ou escrever um final para ela. Qualquer ele que seja eu pretendo publicar todos e fazer uma pequena enquete para ver qual o melhor final. Quem ganhar tem o privilégio de levar eu e minha excelentíssima esposa ao cinema (a combinar) ou fazer um churrasco (a combinar) lá em casa! SIM, O Lambda Crítico também da prêmios! Ah, detalhe: o Mago paga os ingressos integralmente do cinema, mas só 50% do churrasco. É a primeira promoção, calma lá gente...

Ah... ninguém quer saber se isso é um fato verídico? Enquanto isso, na sala da justiça...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Cloverfield post

Seguinte: se você não quer saber absolutamente nada sobre este filme fuja deste post! Agora!



Bom... Foi sacanagem sim... Então tenho algumas informações aqui. Não se preocupe, têm spoilers que não irão estragar o seu filme. Mesmo assim leia por sua conta e risco.



Filme bem divertido. Muita gente morre. Final não-mongolóide.



Agora vamos ao que interessa. Fiquei até o fim para ouvir uma mensagem toda entrecortada. Achei que tinha entendido uma coisa. E tinha mesmo. Clica aqui e ouça. Legal.



A outra e que nem meus amigos perceberam é essa cena bem perto do final. Saca só, na extrema direita:



Um negócio caí no mar neste momento. Tem gente dizendo que é um satélite e o que acordou o bicho foram os caras tentar recuperá-lo.



Outra curiosidade: 6 h e 42 min. No início e no fim. Estranho.



Ah, o monstro aparece INTEIRINHO. E não é tão estúpido não. Valeu os 5 pila.



E agora, uma coisa completamente diferente...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Dos Contos e os Comentários

Algumas considerações.

Pretendo continuar com os contos. Sim, não adianta chorar. Vocês vão ter que me engolir! Vou reeditar algumas coisas enquanto estou na correria.

Outra coisa: gostaria muitíssimo de retomar a sessão CC, ou melhor, o Conto do Comentário.

Mas que catzo é isso, pergunta o incauto leitor. Simples. A cada comentário que fizerem, vocês deixam uma frase ou um tema para um conto. Se mais de um leitor enviar comentários contendo uma frase, eu devo escrever um conto envolvendo TODAS as frases que foram enviadas. Se for um tema, aí cada assunto postado, independente da quantidade de comentários, deverá gerar um conto único.

Bom, aguardo suas idéias mirabolantes. Enquanto isso fiquem com o conto Carona, escrito faz um tempinho já.

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Me lembro exatamente de quando a minha vida começou...

Era um dia como outro qualquer, a não ser pelo fato de um ônibus desgovernado ter estraçalhado o meu corpo contra a parede.

Ora, o que foi? Surpreendi você? Eu nasci assim. Como assim “morrendo”? Talvez seja melhor explicar algumas coisas... Aí, talvez você entenda...

Na realidade, é bastante simples. Eu era um cara comum. Não acreditava em nada. Não buscava nada. Aliás, minha vida era um imenso nada.

Nada acontecia nela, na verdade. E eu também não dava muita chance pra que acontecesse. Tudo pra mim era um enorme quadro com um único tom de cinza. Meus pais eram assim... Um tanto quanto frios. Acho que a única vez que eles me tocaram foi quando acharam que eu estava doente. Foi na ponta do queixo. Me pediram para abrir a boca, mas eu não conseguia. Meu coração tinha disparado quando minha mãe encostou sua mão no meu queixo, tão próxima da minha boca. Aí eles tiveram certeza que eu tinha algum problema. Alguma coisa no coração, com certeza. Por ironia fui morar com uma avó que tinha problemas no coração, longe deles.

A minha avó era uma mulher simpática. Mas já tinha problemas demais consigo mesma. O coração era forte. Tinham me enganado. O álcool é que a corrompia dia após dia e era difícil sequer falar com ela. Ela bradava pela culpa que o meu avô tinha nesta história desse seu vício e por ter deixado ela, mas eu tenho certeza, ele sabia o que estava fazendo.

Assim como ele, também abandonei minha avó, só que um pouco antes, logo aos 15 anos. Saí em um dia de chuva e mesmo assim, não chorei minha partida para uma vida dura e sequer comemorei quando encontrei uma carona.

Cresci assim, pulando de um reformatório a outro. As diretoras nunca se queixavam de mim. Eu era quieto o suficiente para não incomodar ninguém.

Finalmente, aprendi a ler e escrever. E aí alguma mudança começou a se operar em mim. Percebi que eu tinha perdido um mundo inteiro do lado de fora. Eu lia livros que contavam maravilhas. Eram mundos de sonho, de amor e de ódio. Era um mundo de sentimentos. Coisa que eu nunca tinha experimentado antes. Ainda assim, isso não me parecia o suficiente.

Aos poucos, a vida passou a me interessar mais. Comecei a reparar que algumas coisas possuem uma beleza inigualável e quanto tempo havia perdido. Pela quantidade de livros que li e acabei realmente entendendo, posso dizer que me tornei um cara culto. Mas, não conseguia ter aquela vivacidade que algumas pessoas têm, nem de longe. Continuava o mesmo cara frio de sempre.

Arranjei um emprego. Eu vendia assentos de privadas. É, você não imagina o quanto pode ser interessante vender assentos para privada.

Aí, foi quando me deparei com o rosto dela. A mulher mais linda que eu já tinha visto. Ela era fantástica, perfeita no seu modo de ser, pelo menos segundo o que os meus olhos me descreviam. Olhei em volta e pensei em como ela passava desapercebida, sem causar tumulto ou comoção pelas ruas. Meu coração disparou descompassadamente. Era como se minha mãe tivesse tocado no meu queixo novamente, só que muito, muito maior. Eu tinha me apaixonado. Naquele exato instante, o meu relógio da vida tinha finalmente sido ligado. Eu percebi que existia algo além de tudo que cercava as pessoas. Havia mais, e eu sabia disso. Pela primeira vez, eu sorri. Ela passou e me notou ali, estático. Ela sorriu e continuou o seu caminho.

Eu deixei cair as maçãs que carregava, sabe-se lá a quanto tempo. Me abaixei para pegá-las. E então, não tive tempo de sequer saber o que havia me atingido. Então, eu nasci. Eu estava lá parado ao lado do ônibus, achando que ainda segurava alguma coisa.

Eu tive tudo para me livrar do estigma que recebi. Eu tive escolhas. Eu tive oportunidades para mudar. E eu vi que a vida passou enquanto eu fiquei parado, esperando por uma carona. O único detalhe, é que nem sinal eu fiz para que ela parasse.

Eu tinha a maior dádiva imbuída em mim mesmo. E não fiz nada para aproveitá-la. Eu era um morto, e não sabia disso.

Ah, você está chorando. É bom. É, isso é muito bom sim. Pena que você só tenha se dado conta disso agora. Viver melhor? Não você não entendeu nada, não é? Você morreu nesse mundo. Passou. Como acha que ficou me ouvindo este tempo todo?

Não, você não tem escolha. Eu levo você daqui e te mostro uma coisa ou duas. Temos muito que fazer. Pense por esse lado, você vai tentar ajudar outras pessoas como nós dois um dia fomos. Basta tentar evitar que o que aconteceu com a gente aconteça com eles.

Vamos, eu explico tudo. Não, eu não vendo mais assentos de privada aqui. Eu vendo passagens agora e dou carona para uns perdidos como você. Mas isso é uma outra história.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Do RPG, Big Bang Theory, e Live Crepúsculo

Então... Mais um dos meus títulos compostos....

Estranhamente vejo o RPG ganhar cada vez mais espaço. Aliás, vejo todo pessoal nerd ganhar mais espaço, nos mais diferentes setores. Ainda que eu rejeite a alcunha nerd peremptoriamente nas suas mais diversas interpretações (sejam elas pejorativas ou não) vejo que a media em geral começou a perceber esta "fatia de mercado".

O exemplo mais direto e claro disso nos dias atuais é a estereotipada, mas hilariante, The Big Bang Theory, seriado recentemente exibido na TV à cabo do Brasil. Pude dar gargalhadas descompromissadas com os últimos capítulos que assisti. O que mais me surpreende é que a maioria de nós (vulgos nerds), apesar de indignarem-se pela forma como são retratados na TV, vangloriam-se por serem finalmente mostrados de modo razoavelmente fidedigno. E eu me incluo entre eles. Talvez o fenômeno emo tenha contribuído para essa abertura, mas isso não vem ao caso. Sinceramente, fico feliz de mostrarem o quão estranho nós somos, e o quão legais e divertidos podemos ser.

Acho que uma das maiores habilidades nerds é fato de rir de nós mesmos sem o mínimo pudor. Mais importante é ver uma legião de pessoas assistindo, rindo e vindo comentar comigo. Talvez o mais legal é eu dizer que muito do que está ali eu vivo diariamente. Cara, eu me divirto muito! Felizmente (ou não) o mito nerd vai ser desmistificado na TV. Que bom. O mito vai embora e já vai tarde.

Voltando ao RPG, um número crescente de pessoas tem procurado os jogos de interpretação. Ao contrário do que as editoras vem dizendo por aí, o RPG vem crescendo no Brasil e no mundo. O curioso é a forma com que isso está ocorrendo. Grupos vão se formando e, aos poucos, criando seus próprios universos, independente do sistema usado. O advento da internet contribuiu definitivamente para isso, mas acho que principalmente devido a a falta de criatividade que atinge atualmente roteiristas, escritores e os demais criativos da área. Exemplo digno de nota, ainda que extremamente narcisista, é o nosso grupo.

Elder fez praticamente uma homenagem a todos nós quando criou a sua aventura, com a ajuda do Assamita, baseado nos diversos personagens que foram uados ao longo destes anos. Mesmo que ele tenha diminuído a importância deste passo, confesso a emoção que senti ao ouvir uma das histórias que criei e pela qual nutro carinho significativo, sendo contada pelo meu amigo Ventrue. Um certo arrepio percorreu a minha espinha ao saber que uma dúzia de orcs gritavam Barak Uldur. Eu sei que é estranho mas você pode ter uma idéia do que estou falando aqui.

O significado maior de ter sua história contada para um "contador de histórias" é ouví-la na boca de outro. Essa talvez seja a glória suprema. É como se um filho desgarrado retornasse a sua casa feliz e contente. Diferente é claro, mas ainda assim sua criança. E que boa sensação. Por isso, voltei com tudo com meus escritos, minha vontade de contar histórias e ouví-las.

Por isso também apóio o Live Action Crepúsculo de Porto Alegre. Ainda que eu esteja chegando um pouco atrasado quero participar sim. E contribuir acrescentando uma ou outra história.

É bom estar de volta. Nossos comerciais, por favor.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Del Debbio, Superpop e Iluminatis

Olha, provavelmente este foi o título mais estranho que eu já escrevi, certamente muito mais pelo Superpop que pelo restante.

Bom, o Del Debbio muita gente do meio RPGístico conhece e dispensa maiores apresentações. Ele publica uma coluna no blog sedentario.org, a Teoria da Conspiração. Lá ele fala sobre muita coisa interessante, as quais só lendo para ter sua opinião a respeito. Qualquer coisa que disser aqui certamente vai influenciar você.

O fato é que o Del Debbio foi convidado para participar do Superpop, um programa de auditório da RedeTV, que passa na TV Pampa aqui no Sul, para falar sobre Iluminati. Ele iria debater o assunto com outros convidados, entre eles o mais conhecido e famigerado Padre Quevedo. Mais detalhes aqui. Com sorte, alguém gravou e botou isso no YouTube já. Pois é... Eu também fiquei mais assustado do que esperançoso. Mas não me michei e fui assistir. Chamei o Veybi também. Afinal, tenho que admitir que antes mesmo do debate começar, eu e o Veybi já estávamos do lado do Del Debbio. Pô, o cara é RPGista e cabeça raspada.. Como a gente! Só pode ser gente fina! :)

Quando começou a chamada introdutória do assunto fiquei meio apavorado... Fizeram uma salada de frutas sensacionalista que dava pena. Mesmo assim ficamos firmes e aguentamos até o final.

Basicamente, eles queriam saber quem eram os Iluminatis, porque querem dominar o mundo, porque dizem que o anticristo está vindo... Uma confusão. Ah, e claro, o que o RPG tem com tudo isso. Pois é. Tava danado o negócio.

Por um momento me pareceu que eles iam cair de pau no RPG, dizendo que o jogo influenciou os atentados... Afinal, tem alguns jogos com o nome "Iluminatti". Passou perto. Em todo debate gostei muito da postura do Del Debbio que sempre procurou deixar claro que RPG é só um jogo. Infelizmente a apresentadora, aparentemente limitadíssima, não conseguia entender.

Tentaram também meio que minar as tais sociedades "secretas" (só para os desinformados) falando dos seus interesses escusos ou formações duvidosas. Chegaram também a falar da veracidade da Bíblia. Nesse caso já deu pra imaginar a confusão, uma vez que o Quevedo não conseguia responder a simples pergunta: "o que está na Bíblia aconteceu?". O representante cético sempre atacava de modo bastante rude até.

O Del Debbio pareceu vacilar quando a apresentadora perguntou para ele de qual sociedade secreta ele fazia parte. Ele gaguejou e disse que não podia falar. Acho que no fundo ele não entendeu a pergunta. Pensou que ela queria o nome da sociedade. No fim ele disse que era maçom, o que não tem nenhum problema. Eu acho que não.

Resumo da ópera: por incrível que pareça teve o seu lado bom, o qual o Veybi concorda comigo. Nós assistimos a TV aberta deste país falar sobre algo diferente de novela ou fofocas de celebridades. Foi até de certa forma ousado, uma vez que são assuntos no mínimo interessantes mas de difícil degustação pelo público em geral. Houve uma tentativa de definir o que era o que. Mas com o tempo tão pequeno... Não sei. O debate apresentou um nível razoável e em poucos momentos descambou pra bagunça. O RPG não foi considerado coisa do demo. Por este prisma o resultado final foi positivo.

O estrago vem por outro lado. Não sei se isso ajudou o público a entender, compreender os assuntos tratados. Provavelmente, causou mais dúvidas e confusão. Até porque eles misturaram tanta coisa que no final acabaram até falando de reptilianos... Uma verdadeira mistureba de coisas. Agora o leigo deve estar dizendo que o Quevedo falou que RPG é coisa do demo e que causou o atentado de 11/9. Vai saber. A apresentadora é limitada e atravancou o debate um pouco. Não deixaram o Del Debbio falar muito. Isso foi ruim.

Acho que no fim das contas ver um cara como o Del Debbio na TV aberta é sinal que podemos ter uma certa possibilidade de um futuro um pouco melhor para nós, para o RPG, para todo mundo.

Daqui a pouco voltamos.