terça-feira, 5 de setembro de 2006

Uma das mais estranhas e indisserníveis sensações que já experimentei foi a estranha presença da morte.

É um desespero marcado pela busca da superação. Um gosto esquisito, uma fatia do terror que acaba incrustada no peito. Uma dor constante. Um veneno que corrompe, faz perder a razão.

Eu não quero dizer que ela é má. Não é isso. É como tentar explicar para uma criança que ela não pode mais ficar com o bico. É surreal. Rasga os tecidos tênues de razão que embasam o nosso comportamento.

Ainda assim, fiquei impressionado com que frieza eu conversei com médicos, enfermeiros, funcionários. E mais impressionado ainda com a frieza deles.

Ainda não foi dessa vez. Graças ao Grande Irmão, o Magrão e os outros seres iluminados que tive a honra e o privilégio de ter a ajuda sempre próxima e presente em todos os momentos.

Fica aqui o meu sincero agradecimento, o qual um dia espero fervorosamente retribuir, seja aqui ou em outra vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário