O Elder resolveu compara os prós e os contras de ambas as edições do GURPS. As opiniões são dele e podemos respondê-lo nos comentários. Com vocês, Elder.
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Bom, começamos a fuçar no GURPS 4ed. (4th) e descobri várias coisas que eu achei interessantes. Vou listar todas por número, e vocês podem dizer nos comentários quais as alterações que vocês gostaram e das que não gostaram, de acordo com os itens numerados.
1) No GURPS 3ed. (3th), bloqueio é metade da pericia escudo, aparar é metade da arma e esquiva é igual a deslocamento.
No 4th, segue isso, mas todas as defesas ganham um bonus de +3. Isso ocorreu porque ele acabaram com a DP da armadura. Acho isso legal porque agora os caras não são obrigados a ter armadura pra ter uma defesa razoável, e os magos podem finalmente se livrar das armaduras de couro.
O aparar da esgrima fica 1/2 + 3 como os outros e recebe um bonus de +3 se o defensor aparar se afastando do atacante (no lugar do antigo 2/3).
O aparar do bastão fica 1/2 +3 e ganha um bonus de +2 (no lugar do antigo
2/3). Bastão não é mais fisica dificil, mas sim fisica média. Gostei das
mudanças.
2) Armadura não fornece mais DP. Apenas escudo fornece DP. Armadura só dá
resistência a dano. Apesar de não saber ao certo se gostei ou não, o GURPS considera que para projetar alguém para trás uma pessoa, é necessário acertar ela.
Então "teoricamente" a armadura não deveria ajudar a se defender de um ataque desse tipo. Além disso, o "toque do mago" desconsidera a DP da armadura.
Meus pensamentos, acaba logo com ele troço e dá o +3 para toda defesa pra facilitar a vida. Pra quem usava loriga de escamas e cota de malha, não faz diferença alguma mesmo. Gostei da mudança.
3) Machados e maças não demoram mais 1 turno para preparar. Se tu ataca com eles o único penalti é que não pode defender com eles no mesmo turno porque são armas desbalanceadas. Acho que isso facilita horrores, até porque um monte de gente nunca pega machado e maça por causa do maldito turno de preparar. As únicas armas que tem que ser preparadas são as armas de haste. Gostei da mudança.
4) Aparência ficou mais barato. Antes os custos eram 5, 15 e 25. Reduziu para 4, 12, 16 e surgiu um 20. Carisma agora também dá bônus para perícias de falar em público como liderança. Gostei da mudança.
5) ST e HT custam 10 por nível e DX e IQ custam 20 por nível. Pelo que eu andei falando com o pessoal que joga comigo, isso dificulta MUITO a criação de personagens ladrões e magos e facilita só para guerreiros terem força estupidamente alta. Particularmente não gostei da mudança.
6) Fadiga agora é baseada em HT e pontos de vida é baseado em ST. O argumento é que um cara mais forte aguenta mais pancada e um cara com condicionamento físico melhor possui mais fadiga. Não sei se gostei ou não dessa mudança, na real pra mim não faz muita diferença. Teoricamente guerreiros são beneficiados, porque ganham mais pontos de vida (teoricamente) e magos são beneficiados (teoricamente) porque aumentam a sua HT para pegar mais fadiga, ou seja, tem maior chance de suceder em testes de HT.
E então, o que acharam?
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Akhlot - A História de Finli - Parte 3
Bom, Finli é um daqueles personagens do qual eu gosto muito. Sempre estou desenvolvendo algo pra ele, assim como essa história que eu tenho a pretensão de um dia transformar em livro.
Os capítulos anteriores podem ser lidos AQUI.
Deixo agora pra vocês a 3ª parte desta história.
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O vento continuou a soprar gelado nas encostas de Akhlot. E a neve que continuava forte gelava não só a montanha, mas os corações de quem nela viviam. Sua irmã, Uliana, sabia do forte laço de amor que Finli tinha para com o pai, uma vez que o sentia em igual intensidade. Contudo, ela já não sabia o que mais açoitava o seu coração: se era pela falta do pai amado ou do seu irmão tão querido. Tão iminentes eram ambas as situações que se apresentavam, que Uliana era várias vezes vista chorando, tentando esconder o rosto em suas grossas tranças, enquanto realizava a cata de Gramuhela.
Infelizmente o chá de Gramuhela já não surtia efeito algum em Manthir. Sua dor agora era grande, mas o Akhlotiano nunca sequer demonstrou seu sofrimento. Desde o juramento de Bhandir a Betelguese, durante mais 5 meses, Finli adiou seus planos de se retirar da montanha que sempre fora sua morada. Enfim, com a chegada do 6º mês, e o surgimento de Heimdall no céu, Hera requisitava a presença de Manthir. A morte havia chegado.
Nos últimos dias da vida de Manthir, Finli se comportou de mudo muito parecido com ele. Sisudo com todos, com um tom de voz baixo e grave. Poucos sabiam o quão bonachão era um dos senhores de Akhlot. Manthir era assim com todos, exceto com Ursal, amigo de inúmeras batalhas, ainda assim, mais novo que Manthir, e seu afilhado Bhandir.
Quando Ursal e Bunya levaram seu filho Bhandir para que um dos senhores de Akhlot, Manthir, o tomasse como afilhado, alguns olhares invejosos e risinhos jocosos se espalharam pelos corredores da montanha cinzenta. Afinal, quanta ousadia um ferreiro podia ter? Contudo, poucos eram os Akhlotianos que sabiam do companheirismo entre ambos, das agruras da Guerra do Poço de Ankor-Tronin. Poucos podiam lembrar. Muitos anos já haviam se passado sem guerras e poucos eram os sobreviventes delas. Ainda assim, Manthir tomou o garoto nos braços como se fosse seu filho. E o criou com Finli, mesmo com a sentida falta que sua mulher, Ulia, lhe fazia. Talvez isso tenha sido o principal motivo que manteve Manthir tanto tempo vivo.
E era da época da infância que Finli tinha mais saudade. Talvez pelas histórias do pai, o carinho a tanto perdido de sua mãe e pelas diabruras feitas junto com Bhandir. Finli cresceu alegre, e bem menos sisudo que seu pai. Agora, porém, ele só sentia a dor que permeava a tudo e a todos em Akhlot.
No dia do funeral, Finli seguia com o cortejo que passava no largo principal de Akhlot. O corpo do seu pai jazia à frente, crivado de pétalas de Lhitia azuis, brancas e amarelas, colhidos pelos jovens que o circundavam. Atrás, viam ele e Uliana de braços dados. Uliana se desfazendo em lágrimas, mas quieta. Finli tinha sua face cristalizada de dor. Logo atrás vinham Ursal, Bunya e Bhandir.
Pelo menos 3 reses atrás, seguiam o restante dos moradores de Akhlot. Alguns carregavam pequenas bigornas na cintura e um martelo na outra mão. De tempos em tempos, eles brandiam o martelo contra a bigorna, lembrando a todos que Akhlot e feita de ferro e assim como são seus filhos.
Outros carregavam velhos estandartes de guerra, lembrando do passado heróico de Manthir. Finalmente o funeral tinha alcançado o topo de Akhlot pelas Escadas da Penintência. A neve branca parecia ainda mias alva. Um céu completamente nublado parecia dar as boas vindas a Manthir, uma vez que um rasgo do tamanho do topo de Akhlot se abria no céu, jogando luz, naquele pedaço de terra. Vendo o inusitado espetáculo que se descortinava a sua frente, Finli olhou para trás, como se achasse indigno daquilo. Ele então, caiu de joelhos. Sem emitir sequer um som, as lágrimas começaram a correr vívidas na sua face. Seu olhar marejado percorria um mar de sres que choravam junto à morte de um dos mais respeitáveis criaturas de Akhlot. Era impressionante ver o quanto aquele senhor de poucas palavras era querido, ou pelo menos, respeitado como um herói de Akhlot deve ser.
Erguendo-se com a ajuda de Ursal e Bhandir, foi lhe passada a tocha de Sutur para a Purificação. O corpo de seu querido pai agora estava posicionado na Passagem de Valqui e pronto para partir.
- PAI! – gritou ele, erguendo a tocha e ateando fogo ao corpo do seu pai. Seu bramido era um longo e profundo lamento, um berro de desespero. Um pedido para que as portas de Valqui estivessem abertas para quando Manthir ali chegasse.
Em resposta, a multidão que prestava seus respeitos fez um barulho ensurdecedor de metal e gritos erguidos aos céus. Todos ali se emocionaram com o fim de Manthir, no dia que depois ficou conhecido como Hera-Undin-Manthir.
E então, fez-se o silêncio. Finli olhava o crepitar do fogo. O reflexo do fogo na neve branca fazia-o parecer uma chama quase azul. O céu abruptamente se fechara, e pequenos flocos de neve caíam sobre todos. A purificação de Finli também havia chegado com o fogo que agora consumia o corpo de seu pai. Ele não tinha mais nada a fazer ali. Era chegada à hora de Akhlot presenciar a partida de mais um de seus ilustres filhos, para que um dia a Montanha Cinzenta pudesse vê-lo retornar.
Os capítulos anteriores podem ser lidos AQUI.
Deixo agora pra vocês a 3ª parte desta história.
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O vento continuou a soprar gelado nas encostas de Akhlot. E a neve que continuava forte gelava não só a montanha, mas os corações de quem nela viviam. Sua irmã, Uliana, sabia do forte laço de amor que Finli tinha para com o pai, uma vez que o sentia em igual intensidade. Contudo, ela já não sabia o que mais açoitava o seu coração: se era pela falta do pai amado ou do seu irmão tão querido. Tão iminentes eram ambas as situações que se apresentavam, que Uliana era várias vezes vista chorando, tentando esconder o rosto em suas grossas tranças, enquanto realizava a cata de Gramuhela.
Infelizmente o chá de Gramuhela já não surtia efeito algum em Manthir. Sua dor agora era grande, mas o Akhlotiano nunca sequer demonstrou seu sofrimento. Desde o juramento de Bhandir a Betelguese, durante mais 5 meses, Finli adiou seus planos de se retirar da montanha que sempre fora sua morada. Enfim, com a chegada do 6º mês, e o surgimento de Heimdall no céu, Hera requisitava a presença de Manthir. A morte havia chegado.
Nos últimos dias da vida de Manthir, Finli se comportou de mudo muito parecido com ele. Sisudo com todos, com um tom de voz baixo e grave. Poucos sabiam o quão bonachão era um dos senhores de Akhlot. Manthir era assim com todos, exceto com Ursal, amigo de inúmeras batalhas, ainda assim, mais novo que Manthir, e seu afilhado Bhandir.
Quando Ursal e Bunya levaram seu filho Bhandir para que um dos senhores de Akhlot, Manthir, o tomasse como afilhado, alguns olhares invejosos e risinhos jocosos se espalharam pelos corredores da montanha cinzenta. Afinal, quanta ousadia um ferreiro podia ter? Contudo, poucos eram os Akhlotianos que sabiam do companheirismo entre ambos, das agruras da Guerra do Poço de Ankor-Tronin. Poucos podiam lembrar. Muitos anos já haviam se passado sem guerras e poucos eram os sobreviventes delas. Ainda assim, Manthir tomou o garoto nos braços como se fosse seu filho. E o criou com Finli, mesmo com a sentida falta que sua mulher, Ulia, lhe fazia. Talvez isso tenha sido o principal motivo que manteve Manthir tanto tempo vivo.
E era da época da infância que Finli tinha mais saudade. Talvez pelas histórias do pai, o carinho a tanto perdido de sua mãe e pelas diabruras feitas junto com Bhandir. Finli cresceu alegre, e bem menos sisudo que seu pai. Agora, porém, ele só sentia a dor que permeava a tudo e a todos em Akhlot.
No dia do funeral, Finli seguia com o cortejo que passava no largo principal de Akhlot. O corpo do seu pai jazia à frente, crivado de pétalas de Lhitia azuis, brancas e amarelas, colhidos pelos jovens que o circundavam. Atrás, viam ele e Uliana de braços dados. Uliana se desfazendo em lágrimas, mas quieta. Finli tinha sua face cristalizada de dor. Logo atrás vinham Ursal, Bunya e Bhandir.
Pelo menos 3 reses atrás, seguiam o restante dos moradores de Akhlot. Alguns carregavam pequenas bigornas na cintura e um martelo na outra mão. De tempos em tempos, eles brandiam o martelo contra a bigorna, lembrando a todos que Akhlot e feita de ferro e assim como são seus filhos.
Outros carregavam velhos estandartes de guerra, lembrando do passado heróico de Manthir. Finalmente o funeral tinha alcançado o topo de Akhlot pelas Escadas da Penintência. A neve branca parecia ainda mias alva. Um céu completamente nublado parecia dar as boas vindas a Manthir, uma vez que um rasgo do tamanho do topo de Akhlot se abria no céu, jogando luz, naquele pedaço de terra. Vendo o inusitado espetáculo que se descortinava a sua frente, Finli olhou para trás, como se achasse indigno daquilo. Ele então, caiu de joelhos. Sem emitir sequer um som, as lágrimas começaram a correr vívidas na sua face. Seu olhar marejado percorria um mar de sres que choravam junto à morte de um dos mais respeitáveis criaturas de Akhlot. Era impressionante ver o quanto aquele senhor de poucas palavras era querido, ou pelo menos, respeitado como um herói de Akhlot deve ser.
Erguendo-se com a ajuda de Ursal e Bhandir, foi lhe passada a tocha de Sutur para a Purificação. O corpo de seu querido pai agora estava posicionado na Passagem de Valqui e pronto para partir.
- PAI! – gritou ele, erguendo a tocha e ateando fogo ao corpo do seu pai. Seu bramido era um longo e profundo lamento, um berro de desespero. Um pedido para que as portas de Valqui estivessem abertas para quando Manthir ali chegasse.
Em resposta, a multidão que prestava seus respeitos fez um barulho ensurdecedor de metal e gritos erguidos aos céus. Todos ali se emocionaram com o fim de Manthir, no dia que depois ficou conhecido como Hera-Undin-Manthir.
E então, fez-se o silêncio. Finli olhava o crepitar do fogo. O reflexo do fogo na neve branca fazia-o parecer uma chama quase azul. O céu abruptamente se fechara, e pequenos flocos de neve caíam sobre todos. A purificação de Finli também havia chegado com o fogo que agora consumia o corpo de seu pai. Ele não tinha mais nada a fazer ali. Era chegada à hora de Akhlot presenciar a partida de mais um de seus ilustres filhos, para que um dia a Montanha Cinzenta pudesse vê-lo retornar.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
OLambdaMotors: Barracuda do clássico ao conceito (por Ångstrom)
Plymouth Barracuda: um clássico.
Os mais ávidos por carros e saudosistas uma vez ou outra ouviram falar do Plymouth Barracuda, ou para os íntimos da MOPAR, o "Cuda". Os saudosistas vão dizer que este é o carro símbolo dos muscle cars americanos. Com vocês deixo umas idéias para o novo Barracuda... Vale salientar que o projeto é de um Brasileiro e que este carro não está em produção... É apenas para sonhar....
Concept Cuda: imaginado no Brasil
O idealizador do projeto é Rafael Reston, designer de São Paulo. Em seu conceito esse Cuda teria um motor V8 HEMI de 5.4 litros bio-fuel (ou flex, ou bicombustível) e é inspirado no modelo de 1971.. Nesse conceito ele aplicou diversos materiais de liga-leve e rodas de 22 polegadas...
Mais imagens do Cuda Conceito no site do próprio Reston.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Desaprender (por LariJedi)
Andando na rua esses dias, reparei como é grande a “moda do aprender”. Desde o governo até as pessoas na rua, o assunto educação está na boca do povo. São novas universidades surgindo a cada dia, o governo fazendo programas como bolsa-escola e pró-uni. Psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, professores todos reunidos em torno do assunto aprendizagem. Não digo que isso é de todo mal, mas... Há algo que hoje em dia, poucos percebem: que o problema não está em aprender, mas sim em desaprender.
Aprender, todo mundo aprende. Ainda bem, se não seríamos uma massa de ignorantes. O problema é que agora tudo está muito rápido, o fluxo de informação que alguém recebe por dia é enorme. E, então, eu percebi que aprendendo as pessoas estão... Mas, existem coisas que elas estão esquecendo. Talvez por que já tenham aprendido isso há muito tempo atrás.
Uma coisa que eu notei que foi desaprendida é o respeito. Em certa etapa de sua vida você até aprendeu o que isso significa. Mas hoje em dia quem tem tempo para praticar o respeito? Se você está atrasado para o serviço, dentro do seu carro, e uma velhinha atravessa a rua bem na frente... Uma vaga lembrança no seu cérebro até diz que você deve esperar a velhinha atravessar, mas daí você olha o relógio e lembra que está atrasado. Então aperta a buzina com força e diz vários desaforos para a senhora, e nesse momento você acabou de desaprender o que é respeito. Eu notei também, que hoje em dia, as crianças desaprenderam o que é ser criança. Não importa mais a brincadeira, o que importa é o brinquedo. A essência de brincar e ser feliz se perdeu, pois se você não tem o brinquedo mais caro, bonito ou “do momento”, nem pode brincar, pois não tem graça mesmo. Coitada das crianças! Nem aprenderam ao certo o que é ser criança e já desaprenderam.
Então, eu torço para que as pessoas não aprendam mais e sim que elas não desaprendam o que já aprenderam. Complicado? É simples, apenas não esqueça as coisas importantes que você aprendeu na vida como: respeito, simplicidade, amizade... Pois, de que adianta você ser médico, advogado, engenheiro se você é mal-educado, esnobe, solitário... Ande na rua, reflita um pouco e você também verá que desaprendeu alguma coisa importante.
Aprender, todo mundo aprende. Ainda bem, se não seríamos uma massa de ignorantes. O problema é que agora tudo está muito rápido, o fluxo de informação que alguém recebe por dia é enorme. E, então, eu percebi que aprendendo as pessoas estão... Mas, existem coisas que elas estão esquecendo. Talvez por que já tenham aprendido isso há muito tempo atrás.
Uma coisa que eu notei que foi desaprendida é o respeito. Em certa etapa de sua vida você até aprendeu o que isso significa. Mas hoje em dia quem tem tempo para praticar o respeito? Se você está atrasado para o serviço, dentro do seu carro, e uma velhinha atravessa a rua bem na frente... Uma vaga lembrança no seu cérebro até diz que você deve esperar a velhinha atravessar, mas daí você olha o relógio e lembra que está atrasado. Então aperta a buzina com força e diz vários desaforos para a senhora, e nesse momento você acabou de desaprender o que é respeito. Eu notei também, que hoje em dia, as crianças desaprenderam o que é ser criança. Não importa mais a brincadeira, o que importa é o brinquedo. A essência de brincar e ser feliz se perdeu, pois se você não tem o brinquedo mais caro, bonito ou “do momento”, nem pode brincar, pois não tem graça mesmo. Coitada das crianças! Nem aprenderam ao certo o que é ser criança e já desaprenderam.
Então, eu torço para que as pessoas não aprendam mais e sim que elas não desaprendam o que já aprenderam. Complicado? É simples, apenas não esqueça as coisas importantes que você aprendeu na vida como: respeito, simplicidade, amizade... Pois, de que adianta você ser médico, advogado, engenheiro se você é mal-educado, esnobe, solitário... Ande na rua, reflita um pouco e você também verá que desaprendeu alguma coisa importante.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
OLambdaMotors Especial: Entre em uma Ferrari
Cara... Isso é um prato cheio pra quem gosta de carros... Vocês por acaso já ouviram falar da Ferrari Scuderia Spider 16M? Não. Essa aqui ó:
É só clicar AQUI e pimba! Você já está dentro dela! Ah e vê se não esquece de brincar com o mouse! São múltiplas possibilidades...
Peguei lá no Sedentário.
Tá. Agora já imaginou conversível e com você dentro? Não? Continua lendo...
É só clicar AQUI e pimba! Você já está dentro dela! Ah e vê se não esquece de brincar com o mouse! São múltiplas possibilidades...
Peguei lá no Sedentário.
OLambdaMotors: Utopia na prática (Downsizing) por Ångstrom
Eu cheguei a comentar em um post anterior:
Agora voltando a falar de coisas incomuns: vejam só, a Audi agora está aplicando compressores ao invés dos seus famosos turbos... Isso deve-se ao fato do compressor atuar desde as faixas mais baixas de rotação até as mais altas, diferente dos turbos que só funcionam acima de uma certa faixa de rotação.
A redução na Potência não foi muito significativa, entretanto o aumento do torque no carro foi impressionante... Antes tinha 344 cv com torque de 41,8 m.kgf, agora com o downsizing está com 333 cv e torque de 45 m.kgf.
Outra novidade é o sistema de câmbio em que a Audi não utiliza mais como item de série e nem como opcional o seu sistema de câmbio Tiptronic, agora eles estão utilizando o sistema automático S-tronic, que consiste num sistema de duas embreagens e sete marchas no câmbio, e como opcional o câmbio manual de seis marchas. Além de um sistema de tração integral nas quatro rodas, ainda há diversos sistemas eletrônicos
como itens de série. Como sempre os engenheiros alemães saltam na frente...
Mais informações podem ser obtidas aqui.
Quando as montadoras irão desenvolver motores menores, menos poluentes e com a mesma potência e desempenho dos atuais?Pois é, não é que uma delas já me surpreendeu? Um dos novos lançamentos da Audi é o S4, que em sua última versão aparecia com um motor V8 de 4,2 litros e aspiração natural, sofreu um "downsizing" em seu motor que agora passa a ser de um V6 de 3,0 litros com superalimentação (compressor). Essa alteração deve-se à adequação as novas normas de diminuição na emissão de poluentes e de consumo de matéria energética (combustível).
Audi S4 em suas duas versões, sedan e coupé.
Agora voltando a falar de coisas incomuns: vejam só, a Audi agora está aplicando compressores ao invés dos seus famosos turbos... Isso deve-se ao fato do compressor atuar desde as faixas mais baixas de rotação até as mais altas, diferente dos turbos que só funcionam acima de uma certa faixa de rotação.
A redução na Potência não foi muito significativa, entretanto o aumento do torque no carro foi impressionante... Antes tinha 344 cv com torque de 41,8 m.kgf, agora com o downsizing está com 333 cv e torque de 45 m.kgf.
Outra novidade é o sistema de câmbio em que a Audi não utiliza mais como item de série e nem como opcional o seu sistema de câmbio Tiptronic, agora eles estão utilizando o sistema automático S-tronic, que consiste num sistema de duas embreagens e sete marchas no câmbio, e como opcional o câmbio manual de seis marchas. Além de um sistema de tração integral nas quatro rodas, ainda há diversos sistemas eletrônicos
como itens de série. Como sempre os engenheiros alemães saltam na frente...
Mais informações podem ser obtidas aqui.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
The Umbrella Academy segue detonando
Quem é que eu mato pra poder ler isso???
Enquanto vemos invasões e contagens por aqui, Gabriel Bá segue matando a pau no mercado de quadrinhos.
The Umbrella Academy além de arrebatar um Eisner de Melhor Série Limitada, levou também o Harvey Awards, como Melhor Série. Sem falar que o Bá já foi indicado também para um Eisner por seus desenhos. E no Brasil, tem muito nerd que sequer sabe disso...
Na HQ a história trata de um grupo de heróis treinados desde de muito jovens para salvarem o mundo de uma grande ameaça. Seus mentor, Dr. Reginald Hargreeves, faz com que os jovens heróis sejam um grupo unido e lutem sempre com honra. Entretanto, algo acaba dando muito errado. Nove anos depois, a morte do mentor do grupo faz com que os antigos colegas da Academia Umbrella sejam novamente reunidos a fim de lutar contra uma ameaça fatal contra a Terra como conhecemos.
Entretanto, cada um é diferente agora. Intrigas e histórias permeiam o grupo. Resta saber se eles conseguirão suplantar tudo isso...
Ah, também tem um review da última edição aqui.
Bom, já ouvi dizer que a Devir ía publicar a HQ por aqui... E aí, será que rola? Aguardemos...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Os países, segundo o RPG (por Elder)
Ah, antes de alguém se ofenda: o objetivo é se divertir aqui. Isso é só uma piada.
O clássico Anão guerreiro é a Alemanha. Ele é conhecido por sua grande habilidade de forjar metais e pela sua insaciável sede por cerveja. Além de ser teimoso, ele adora dar letrinha pra todo mundo e se ofende quando recebe uma.
O Elfo mago é a França. Ele é requintado, elegante, magro e ... gay. Realmente, a língua deles é uma língua bonita mas que se presta para todo o tipo de brincadeiras por causa dos biquinhos.
Os Gnomos são a Suíça. Sim, eles tem chocolate famoso e bancos mais famosos ainda, mas a verdade é que ninguém dá bola pra Suiça. Nem para os Gnomos.
O Goblin inventor é o Paraguai. Ele tem de tudo e algumas poucas coisas que até são boas, mas que certamente não foi ele que fez. A grande maioria das suas engenhocas segue a fama de "ser barato e estragar rapidamente". Assim como os aparelhos dos goblins, existe sempre uma chance enorme da catapulta
se desfazer no meio de um lançamento. As catapultas que conseguem durar um cerco inteiro viram lendas vivas.
Os Centauros são como a Índia. Simpáticos, com uma cultura rica que acredita em Carma e em deuses meio homens meio animais. Mas efetivamente, ninguém nunca quer fazer um jogador centauro. Muito menos um indiano.
Os Humanos guerreiros são representados pelo Brasil. Eles metem o nariz onde não são chamados, conseguem coisas que nenhuma outra raça conseguiria pela sua capacidade de improvisação, que só é batida pela dos goblins e estão espalhados pelo mundo inteiro que nem uma praga, assim como os brasileiros.
Em qualquer lugar do mundo que você for, por mais remoto que seja como a fortaleza dos Elfos Dourados Perdidos, pode ter certeza que encontrará um humano, com uma camiseta da seleção brasileira.
Os Paladinos humanos são os Ingleses. Eles vivem segundo um código de honra de cavaleiros, param no meio da tarde para tomar chá e ficam babando o ovo da rainha. Eles incomodam todo mundo e morrem de inveja dos elfos magos. É por isso que sempre que podem, os paladinos vão dar em cima das francesas.
Os Orcs guerreiros são a Argentina. As vezes a gente encontra um orc que seja legal, te trate bem e que não goste de futebol, mas convenhamos, isso é achar uma agulha no palheiro. O típico orc acha que a Argentina é o país do Futebol, adora invadir o país dos outros para passar o verão nas praias, fazer coisas perigosas no trânsito e sujar tudo.
Os Estados Unidos são os dragões. Todo mundo tem um amigo/parente que já foi na cova deles e conseguiu acesso ao tesouro. Passou 3-4 dias na Disney e voltou com vários souvenires. A verdade é que os dragões deixaram eles fazerem isso porque eles deixaram na entrada o dobro da quantidade de dinheiro que levaram de volta pra casa. Além disso, eles acordam um dia e decidem que gostam de determinado local e que vão meter o bedelho lá. Assim eles simplesmente aparecem e tomam pra si a caverna. Azar de quem estiver por perto.
O Halfling ladino é um Italiano. Ele fala alto, e passa a vida inteira a comer, beber e dormir. Você sabe como deixar um halfling quieto? Amarre as mãos dele. Eles não conseguem se comunicar sem as mãos. Inclusive você descobrirá que ele já está usando na mão esquerda um anel que você tem quase certeza que é seu. Claro, nem TODOS os halflings são ladrões, e nem todos os italianos gostam de vinho. Só a esmagadora maioria.
Os Minotauros são como os Russos. Ninguém entende o que eles falam, são extremamente brigões e facilmente encontrados em tavernas bebendo coisas fortes.
Os Reptantes são os fundamentalistas islâmicos. Comem criancinhas, atacam todo mundo e tentam ser que nem os primos maiores deles que cospem fogo, os Estados Unidos, só que não conseguem.
O Meio-elfo bardo são os espanhóis. As más línguas dizem que na realidade ele é o filho de um inglês com uma elfa maga, que largou de mão a religião e os estudos e resolveu cair na gandaia. Só quer saber de cantoria, diversão e festa.
Os Licantropos são como a Hungria e países vizinhos. Peludos e suficientemente perto da Rússia para todo mundo achar que são parecidos. Afinal de contas, eles são tudo meio-homem meio-alguma coisa.
Finalmente, as Fadas são como os esquimós. Alguns poucos dizem que existe, mas sinceramente, você já viu um?
O clássico Anão guerreiro é a Alemanha. Ele é conhecido por sua grande habilidade de forjar metais e pela sua insaciável sede por cerveja. Além de ser teimoso, ele adora dar letrinha pra todo mundo e se ofende quando recebe uma.
O Elfo mago é a França. Ele é requintado, elegante, magro e ... gay. Realmente, a língua deles é uma língua bonita mas que se presta para todo o tipo de brincadeiras por causa dos biquinhos.
Os Gnomos são a Suíça. Sim, eles tem chocolate famoso e bancos mais famosos ainda, mas a verdade é que ninguém dá bola pra Suiça. Nem para os Gnomos.
O Goblin inventor é o Paraguai. Ele tem de tudo e algumas poucas coisas que até são boas, mas que certamente não foi ele que fez. A grande maioria das suas engenhocas segue a fama de "ser barato e estragar rapidamente". Assim como os aparelhos dos goblins, existe sempre uma chance enorme da catapulta
se desfazer no meio de um lançamento. As catapultas que conseguem durar um cerco inteiro viram lendas vivas.
Goblin engenheiro: La garantia soy Jo!
Os Centauros são como a Índia. Simpáticos, com uma cultura rica que acredita em Carma e em deuses meio homens meio animais. Mas efetivamente, ninguém nunca quer fazer um jogador centauro. Muito menos um indiano.
Os Humanos guerreiros são representados pelo Brasil. Eles metem o nariz onde não são chamados, conseguem coisas que nenhuma outra raça conseguiria pela sua capacidade de improvisação, que só é batida pela dos goblins e estão espalhados pelo mundo inteiro que nem uma praga, assim como os brasileiros.
Em qualquer lugar do mundo que você for, por mais remoto que seja como a fortaleza dos Elfos Dourados Perdidos, pode ter certeza que encontrará um humano, com uma camiseta da seleção brasileira.
Famigerado guerreiro brasileiro: BRASILSILSILSIL!
Os Paladinos humanos são os Ingleses. Eles vivem segundo um código de honra de cavaleiros, param no meio da tarde para tomar chá e ficam babando o ovo da rainha. Eles incomodam todo mundo e morrem de inveja dos elfos magos. É por isso que sempre que podem, os paladinos vão dar em cima das francesas.
Os Orcs guerreiros são a Argentina. As vezes a gente encontra um orc que seja legal, te trate bem e que não goste de futebol, mas convenhamos, isso é achar uma agulha no palheiro. O típico orc acha que a Argentina é o país do Futebol, adora invadir o país dos outros para passar o verão nas praias, fazer coisas perigosas no trânsito e sujar tudo.
Os Estados Unidos são os dragões. Todo mundo tem um amigo/parente que já foi na cova deles e conseguiu acesso ao tesouro. Passou 3-4 dias na Disney e voltou com vários souvenires. A verdade é que os dragões deixaram eles fazerem isso porque eles deixaram na entrada o dobro da quantidade de dinheiro que levaram de volta pra casa. Além disso, eles acordam um dia e decidem que gostam de determinado local e que vão meter o bedelho lá. Assim eles simplesmente aparecem e tomam pra si a caverna. Azar de quem estiver por perto.
O Halfling ladino é um Italiano. Ele fala alto, e passa a vida inteira a comer, beber e dormir. Você sabe como deixar um halfling quieto? Amarre as mãos dele. Eles não conseguem se comunicar sem as mãos. Inclusive você descobrirá que ele já está usando na mão esquerda um anel que você tem quase certeza que é seu. Claro, nem TODOS os halflings são ladrões, e nem todos os italianos gostam de vinho. Só a esmagadora maioria.
Os Minotauros são como os Russos. Ninguém entende o que eles falam, são extremamente brigões e facilmente encontrados em tavernas bebendo coisas fortes.
Minotauro e amigos em plena confraternização pela vida
Os Reptantes são os fundamentalistas islâmicos. Comem criancinhas, atacam todo mundo e tentam ser que nem os primos maiores deles que cospem fogo, os Estados Unidos, só que não conseguem.
O Meio-elfo bardo são os espanhóis. As más línguas dizem que na realidade ele é o filho de um inglês com uma elfa maga, que largou de mão a religião e os estudos e resolveu cair na gandaia. Só quer saber de cantoria, diversão e festa.
Os Licantropos são como a Hungria e países vizinhos. Peludos e suficientemente perto da Rússia para todo mundo achar que são parecidos. Afinal de contas, eles são tudo meio-homem meio-alguma coisa.
Finalmente, as Fadas são como os esquimós. Alguns poucos dizem que existe, mas sinceramente, você já viu um?
OLambdaMotors: Poney Car da Ford revitalizado ( por Ångstrom)
Novo Mustang da Ford, modelo 2010
Ameaçado de perder o primeiro lugar nas vendas do segmento de esportivos de médio desempenho com os lançamentos de Chevrolet Camaro e Dodge Challenger, o Mustang da Ford sofreu alterações na dianteira na traseira e no acabamento interno.
As alterações na dianteira melhoraram o coeficiente aerodinâmico (cx) do carro, diminuindo o arraste do carro, além da inclusão de faróis de neblina na grade bem como as luzes de direção próximas aos faróis. Já na traseira a aplicação de chanfros laterais dá uma sensação de balanço mais curto.
A grande mudança está no interior, com materiais melhores e com acabamento superior. A grande pergunta é: quando as montadoras irão desenvolver motores menores, menos poluentes e com a mesma potência e desempenho dos atuais? E quando os impostos no Brasil vão diminuir a ponto de deixar o sonho de comprar um muscle car acessível ao bolso do consumidor comum brasileiro? Para nós, meros mortais, basta apenas sonhar...
Mais inofrmações do novo Mustang podem ser vistas aqui.
Batman R.I.P. se acabou-se! E agora?
Pois é... Falei num dia e no outro foi-se o boi com a corda...
Todos os nerds maníacos como Eu, já sabem como acabou o último número de Batman R.I.P. nos EUA. Ah, quer saber também? Se vira manézão :)! Tá bom, eu ajudo... E em português ainda. Vai lá. A versão Master-Blaster tá aqui ó.
Pois bem, ou o Grant Morrison é realmente o Sr. Mais Fodástico do Universo HQzístico ou é um baita enrolador!
Sinceramente, tudo o que o espertalhão do Morrison fez foi deixar tudo em aberto e baseou toda sua história em uma historinha fuleira lá de 1960, a do Batman de Zur En Arrh pra bolar a tal mega-saga R.I.P.
Dá só uma olhada no naipe da história:
Se quiser ler a historinha completa vai no blog do Callahan que manja muito de HQ e de Morrison.
E que fim, que fim levou o Batman? Será que Bruce Wayne morreu? Quem será o Batman agora?
Mistério...
Todos os nerds maníacos como Eu, já sabem como acabou o último número de Batman R.I.P. nos EUA. Ah, quer saber também? Se vira manézão :)! Tá bom, eu ajudo... E em português ainda. Vai lá. A versão Master-Blaster tá aqui ó.
Pois bem, ou o Grant Morrison é realmente o Sr. Mais Fodástico do Universo HQzístico ou é um baita enrolador!
Sinceramente, tudo o que o espertalhão do Morrison fez foi deixar tudo em aberto e baseou toda sua história em uma historinha fuleira lá de 1960, a do Batman de Zur En Arrh pra bolar a tal mega-saga R.I.P.
Dá só uma olhada no naipe da história:
UIA! Batman doidão rapa!
Se quiser ler a historinha completa vai no blog do Callahan que manja muito de HQ e de Morrison.
E que fim, que fim levou o Batman? Será que Bruce Wayne morreu? Quem será o Batman agora?
Mistério...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Quem matou Mafalda?
Eu concordo com a Mafalda. ODEIO sopa!
Em depoimento a agência de notícias EFE, no México, o artista argentino Quino assegurou que nunca desenhou a morte de sua personagem mais famosa, Mafalda, em referência a rumores de uma publicação em que ela teria sido atropelada.
É uma criação exclusivamente mexicana, eu não sei quem a inventou. Essa lenda do caminhão de sopa - porque há várias versões, outra diz que foi um carro de Polícia - nasceu aqui no México (...) eu jamais desenhei isso.
Quino também garantiu que não voltará a desenhar Mafalda por um simples motivo:
Os jovens de hoje estão desiludidos e não querem mudar o mundo para melhor, ao contrário da década de 1970, quando a Mafalda nasceu. No mundo, os problemas acontecem em espiral, nunca da mesma forma. A época em que eu fazia Mafalda não se repete, (...) toda a juventude tinha ideais políticos para começar, e achávamos, com os Beatles, o Che Guevara, o papa e o maio francês de 68, que o mundo estava mudando para melhor".
O desenhista admitiu que Mafalda segue "muito viva" para as pessoas, que encontram nela a esperança perdida, o que o deixa muito feliz.
O Quino está absolutamente certo! Os jovens de hoje estão cagando e andando para o que ocorre no mundo. No Brasil, vigora a Lei de Gerson, onde o que importa mesmo é levar vantagem. E o pior de tudo isso, é que não são só os jovens, mas os mesmos caras que pregavam Paz e Amor e que hoje se transformaram nos neo-liberais da moda. Se alguém realmente matou a Mafalda fomos nós mesmos...
Fonte: Yahoo!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Prévia da Conclusão de Batman R.I.P.
DC Comics disponibiliza 5 páginas da aventura final do Batman de Grant Morrison
O site Newsarama publicou recentemente uma prévia de 5 páginas da HQ de Batman R.I.P. nº681, que conclui a série.
Logo nas primeiras páginas vemos Batman aparentemente trancado em um caixão, vestido com uma camisa de força.
As páginas seguintes revelam algo como uma espécie de sonho. Nele, Bruce Wayne questiona a possibilidade de ter a mente atacada e da criação de uma personalidade de recuperação. Além disso, Bruce fala especificamente sobre algo esquecido profundamente dentro dele. Uma cicatriz do passado.
A sinopse da revista ainda revela mais spoilers.
Continuou lendo? Ótimo.
Ela descreve a luta de Bruce Wayne contra Jezebel Jet, o destino final do Cavaleiro das Trevas, bem como a chocante e terrível revelação sobre Black Glove e um final totalmente inesperado...
E agora Batman?
Batman na interpretação de Alex Ross. Até os gárgulas falam na cabeça de Bruce Wayne...
O site Newsarama publicou recentemente uma prévia de 5 páginas da HQ de Batman R.I.P. nº681, que conclui a série.
Logo nas primeiras páginas vemos Batman aparentemente trancado em um caixão, vestido com uma camisa de força.
As páginas seguintes revelam algo como uma espécie de sonho. Nele, Bruce Wayne questiona a possibilidade de ter a mente atacada e da criação de uma personalidade de recuperação. Além disso, Bruce fala especificamente sobre algo esquecido profundamente dentro dele. Uma cicatriz do passado.
A sinopse da revista ainda revela mais spoilers.
Continuou lendo? Ótimo.
Ela descreve a luta de Bruce Wayne contra Jezebel Jet, o destino final do Cavaleiro das Trevas, bem como a chocante e terrível revelação sobre Black Glove e um final totalmente inesperado...
E agora Batman?
OLambdaMusic: Frustração para os amantes de uma boa música
Como já falei antes, sigo com a apresentação dos novos colunistas. Desta vez é o Ganso, que vai falar sempre sobre música. Espero que todos se divirtam.
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Foi isso que o vocalista da banda Coldplay, Chris Martin, declarou, decretando que seu grupo pode estar com os dias contados. Segundo ele, as bandas têm prazo de validade dizendo que seus integrantes não devem ter mais do que 33 anos.
Mas há um suspiro de alívio apesar desta triste noticia. Eles já falam em um novo álbum! Segundo Chris:
Obs.: Uma banda tão fantástica como essa nunca vai envelhecer.
Fonte: Jornal Daily Express
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As bandas devem terminar antes de ficarem velhas
Foi isso que o vocalista da banda Coldplay, Chris Martin, declarou, decretando que seu grupo pode estar com os dias contados. Segundo ele, as bandas têm prazo de validade dizendo que seus integrantes não devem ter mais do que 33 anos.
Mas há um suspiro de alívio apesar desta triste noticia. Eles já falam em um novo álbum! Segundo Chris:
Até o fim do ano que vem nós vamos nos esforçar muito, em todos os sentidos.
Obs.: Uma banda tão fantástica como essa nunca vai envelhecer.
Fonte: Jornal Daily Express
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
OLambdaMotors: Honda Fit com cara de Lancer Evo X (por Ångstrom)
OLambdaMotors é uma nova coluna do site com conteúdo voltado exclusivamente para veículos e motocicletas e que será escrito exclusivamente pelo Ångstrom.
Deixo vocês com ele agora.
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Deixo vocês com ele agora.
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Colt da Mitsubshi. FONTE: www.bestcars.com.br
Não, não é remodelação do Honda Fit, um dos campeões de vendas ao redor do mundo. Esse é um novo lançamento previsto para o Japão, o Colt, uma versão pequena da Mitsubishi, fazendo alusão ao visual agressivo e apelativo do superesportivo de rua Lancer Evo de última geração, porém com preço e desempenho mais em conta em relação a versão que o inspirou. Algumas pessoas também acharam parecido com o Fox da Volks.
Se esse modelo vem para o Brasil? Isso não foi informado ainda...... mas nos acabe apenas sonhar por enquanto. Mais informações e fotos AQUI.
Não, não é remodelação do Honda Fit, um dos campeões de vendas ao redor do mundo. Esse é um novo lançamento previsto para o Japão, o Colt, uma versão pequena da Mitsubishi, fazendo alusão ao visual agressivo e apelativo do superesportivo de rua Lancer Evo de última geração, porém com preço e desempenho mais em conta em relação a versão que o inspirou. Algumas pessoas também acharam parecido com o Fox da Volks.
Se esse modelo vem para o Brasil? Isso não foi informado ainda...... mas nos acabe apenas sonhar por enquanto. Mais informações e fotos AQUI.
Seria esse o fim de Bruce Wayne?
Santa Escócia! Bruce ficará extremamente perturbado com um segredo do seu passado e deixará de ser o Batman.
Tanto vocês, assim como eu já deve ter ouvido isso. Crises, Invasões e por aí vai. Todas elas visando realinhar o universo, como você jamais sonhou.
Pois agora a DC Comics decidiu que Bruce Wayne irá deixar a vida de Batman de lado. Inúmeros sites com diversas e controversas suposições sobre o que vai acontecer com Bruce / Batman andam circulando por aí desde que Grant Morrison e Neil Gaiman foram anunciados como os roteiristas de Batman.
Batman R.I.P. já está rolando há algum tempo, com Morrison fazendo de tudo para enlouquecer de vez o Homem-Morcego. Como o título remete a morte de Bruce Wayne, Morrison foi questionado de todas as formas e acabou declarando ao CBR que o que vai acontecer com o personagem "é muito melhor que a morte. Roteiristas já mataram personagens no passado, mas isso finaliza a história! Eu quero manter a história rolando e mudando o tempo todo. E o que eu estou fazendo é muito pior que a morte. Algo que ninguém pode iria imaginar que isso podia acontecer com esses caras (super-heróis). Esse é o fim de Bruce Wayne como o Batman."
Dito isso, vamos aos fatos:
1) A DC lançou várias daquelas capas chocantes no que diz respeito a saga R.I.P. A última delas mostra Alfred segurando o manto de Batman com um ar de profundo pesar.
2) Batman: The Dark Knight fez um sucesso estrondoso no mundo inteiro. Muito do que Nolan usou para a história do filme foi tomado diretamente dos quadrinhos, ou seja, anos de histórias (algumas fantásticas, outras nem tanto e ainda outras terríveis) levaram o filme ao sucesso, levando em conta a idéia de Bruce Wayne.
3) Gaiman já declarou ao USA Today que "É minha última história de Batman. E, de certa forma, pode ser vista como toda última história de Batman".
4) Dan Didio já comentou no LA Times que quando The Battle for the Cowl iniciar poderemos ver um novo personagem sob o manto de Batman. "É o fim de uma lenda" disse ele.
O Batman diferentemente de outros personagens da DC, é humano. E se levarmos em conta um universo mais realista (hum...) de Batman ele deveria realmente, um dia, largar a vida de herói. Só que isso já foi (muito bem) feito em Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.
Com isso em mente, não seria um ótimo momento para "testar" qual seria a recepção do público a aposentadoria de Bruce Wayne? E levar outro Batman aos cinemas sem a história de Wayne por trás seria possível? Será que agora as HQs serão apenas o embrião, tubo de ensaios, para testar audiências cinematográficas?
E o que será que Grant Morrison quis dizer com algo muito pior que a morte? Enlouquecer? A DC tem falado muito em realinhamento do Universo..
No fim das contas, está será outra ótima história do Batman ou apenas mais uma Morte do Super-Homem? A reposta deve estar ao nosso dispor em alguns meses...
Capa de Batman R.I.P. # 676.
Tanto vocês, assim como eu já deve ter ouvido isso. Crises, Invasões e por aí vai. Todas elas visando realinhar o universo, como você jamais sonhou.
Pois agora a DC Comics decidiu que Bruce Wayne irá deixar a vida de Batman de lado. Inúmeros sites com diversas e controversas suposições sobre o que vai acontecer com Bruce / Batman andam circulando por aí desde que Grant Morrison e Neil Gaiman foram anunciados como os roteiristas de Batman.
Batman R.I.P. já está rolando há algum tempo, com Morrison fazendo de tudo para enlouquecer de vez o Homem-Morcego. Como o título remete a morte de Bruce Wayne, Morrison foi questionado de todas as formas e acabou declarando ao CBR que o que vai acontecer com o personagem "é muito melhor que a morte. Roteiristas já mataram personagens no passado, mas isso finaliza a história! Eu quero manter a história rolando e mudando o tempo todo. E o que eu estou fazendo é muito pior que a morte. Algo que ninguém pode iria imaginar que isso podia acontecer com esses caras (super-heróis). Esse é o fim de Bruce Wayne como o Batman."
Dito isso, vamos aos fatos:
1) A DC lançou várias daquelas capas chocantes no que diz respeito a saga R.I.P. A última delas mostra Alfred segurando o manto de Batman com um ar de profundo pesar.
Capa de Batman R.I.P. #681 - Fim da saga.
2) Batman: The Dark Knight fez um sucesso estrondoso no mundo inteiro. Muito do que Nolan usou para a história do filme foi tomado diretamente dos quadrinhos, ou seja, anos de histórias (algumas fantásticas, outras nem tanto e ainda outras terríveis) levaram o filme ao sucesso, levando em conta a idéia de Bruce Wayne.
3) Gaiman já declarou ao USA Today que "É minha última história de Batman. E, de certa forma, pode ser vista como toda última história de Batman".
4) Dan Didio já comentou no LA Times que quando The Battle for the Cowl iniciar poderemos ver um novo personagem sob o manto de Batman. "É o fim de uma lenda" disse ele.
O Batman diferentemente de outros personagens da DC, é humano. E se levarmos em conta um universo mais realista (hum...) de Batman ele deveria realmente, um dia, largar a vida de herói. Só que isso já foi (muito bem) feito em Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.
Com isso em mente, não seria um ótimo momento para "testar" qual seria a recepção do público a aposentadoria de Bruce Wayne? E levar outro Batman aos cinemas sem a história de Wayne por trás seria possível? Será que agora as HQs serão apenas o embrião, tubo de ensaios, para testar audiências cinematográficas?
E o que será que Grant Morrison quis dizer com algo muito pior que a morte? Enlouquecer? A DC tem falado muito em realinhamento do Universo..
No fim das contas, está será outra ótima história do Batman ou apenas mais uma Morte do Super-Homem? A reposta deve estar ao nosso dispor em alguns meses...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Mudanças
Amigos,
O Lambda Crítico vai passar por mudanças... Junto com elas eu devo voltar a ficar mais ativo no blog, independente das minhas atividades extras.
Assim, se o blog ficar inacessível eventualmente, não estranhem... Tudo isso faz parte de um plano maior... hehehe.
Amplexos.
O Lambda Crítico vai passar por mudanças... Junto com elas eu devo voltar a ficar mais ativo no blog, independente das minhas atividades extras.
Assim, se o blog ficar inacessível eventualmente, não estranhem... Tudo isso faz parte de um plano maior... hehehe.
Amplexos.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Algumas considerações
Amigos, minha ausência tem uma justificativa.
No momento, estou colaborando com o site Antigravidade.
Lá estou escrevendo matérias mais "jornalísticas". No site você pode encontrar uma quantidade bem grande de informações, oboviamente, do mundo nerd.
Planejo meu retorno aos contos para breve. Stay tunned.
Abraços!
No momento, estou colaborando com o site Antigravidade.
Lá estou escrevendo matérias mais "jornalísticas". No site você pode encontrar uma quantidade bem grande de informações, oboviamente, do mundo nerd.
Planejo meu retorno aos contos para breve. Stay tunned.
Abraços!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Histórias antigas
Bom esse post é só para estimular o pessoal "novo" que começou a ler o blog a conhecer o material antigo que postei. Lembro que todos os contos podem ser comentados mesmo os antigos.
Seguem abaixo os links:
Encontro
Vida e chá e Eu Vi
A Linha Direta
O que é que houve?
Do RPG ao assassinato
AKHLOT - A História de Finli
AKHLOT - A História de Finli - Parte 2
A Natureza dos Seres
Dos Contos e os Comentários
Saldando dívidas - A Kombi
Final do Conto - A Kombi
Do pó ao pó
Do pó ao pó - Parte 2
Aos que sempre estão por aqui peço a compreensão de todos para com a reedição destes contos. Aos pessoal que começou a ler agora, por favor, leiam e mandem seus comentários da forma tradicional. Em breve, contos novos.
E ao amigo Gonçalves: Mah claro que o Mago toma um Verde, Tchê!
Seguem abaixo os links:
Encontro
Vida e chá e Eu Vi
A Linha Direta
O que é que houve?
Do RPG ao assassinato
AKHLOT - A História de Finli
AKHLOT - A História de Finli - Parte 2
A Natureza dos Seres
Dos Contos e os Comentários
Saldando dívidas - A Kombi
Final do Conto - A Kombi
Do pó ao pó
Do pó ao pó - Parte 2
Aos que sempre estão por aqui peço a compreensão de todos para com a reedição destes contos. Aos pessoal que começou a ler agora, por favor, leiam e mandem seus comentários da forma tradicional. Em breve, contos novos.
E ao amigo Gonçalves: Mah claro que o Mago toma um Verde, Tchê!
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Comentário dos Comentários
Esse seção eu faço sempre que julgo interessante aumentar esse contato com o pessoal que lê o blog.
Mas antes algumas observações:
1) Você pode ASSINAR O BLOG! "Que catzo ele tá falando?" retruca o indignado leitor. É assim: na coluna aí do lado, logo acima de RECENT POSTS, existe um link que diz ASSINAR POSTAGENS [ATOM]. Esse é o feed rss do blog. Quando você clica nele e segue as instruções, você automaticamente adiciona O Lambda Crítico nos seus Bookmarks ou Favoritos. Mas não é só isso. Toda vez que você entrar no seu browser da Internet você pode consultar esta entrada no seus favoritos que ele vai mostrar as últimas postagens do blog. Assim, vocês sabem se o preguiçoso aqui postou ou não...
Clica lá, rapá!
2) Se alguém quiser postar qualquer coisa que julgar interessante e, que eu também achar que é "postável", pode fazer aqui no no Lambda. Se for uma enxurrada de posts, também não tem problema. Aqui na Internet tem bastante espaço pra todo mundo.
3) Sim, você pode fazer um comentário mesmo que seja anônimo! Se quiser me informar quem és, nobre leitor, basta acrescentar no fim do comentário a sua assinatura ou pseudônimo pessoal.
Voltando a vaca fria, alguns comentários do pessoal referentes ao conto Do pó ao pó - Parte 2:
Quanto aos comentários feitos ao conto Aconteceu Comigo - O Cuspe, várias considerações:
Por último, mas não menos importante, o comentário feito para Aconteceu Comigo - A Facada:
Galera, sintam-se a vontade. Estamos aí para ouvir mas, principalmente, para ter a pretensão de contar histórias. Novamente obrigado pelo recente comentário de todos e aguardo suas idéias para que o blog continue com a presença de vocês.
Capitão Sulu: Dobra 2!
Mas antes algumas observações:
1) Você pode ASSINAR O BLOG! "Que catzo ele tá falando?" retruca o indignado leitor. É assim: na coluna aí do lado, logo acima de RECENT POSTS, existe um link que diz ASSINAR POSTAGENS [ATOM]. Esse é o feed rss do blog. Quando você clica nele e segue as instruções, você automaticamente adiciona O Lambda Crítico nos seus Bookmarks ou Favoritos. Mas não é só isso. Toda vez que você entrar no seu browser da Internet você pode consultar esta entrada no seus favoritos que ele vai mostrar as últimas postagens do blog. Assim, vocês sabem se o preguiçoso aqui postou ou não...
Clica lá, rapá!
2) Se alguém quiser postar qualquer coisa que julgar interessante e, que eu também achar que é "postável", pode fazer aqui no no Lambda. Se for uma enxurrada de posts, também não tem problema. Aqui na Internet tem bastante espaço pra todo mundo.
3) Sim, você pode fazer um comentário mesmo que seja anônimo! Se quiser me informar quem és, nobre leitor, basta acrescentar no fim do comentário a sua assinatura ou pseudônimo pessoal.
Voltando a vaca fria, alguns comentários do pessoal referentes ao conto Do pó ao pó - Parte 2:
Só pra constar: ele está lembrando do passado dele. Eu sei Pequenino... Mas é uma história que apesar de estar na cabeça eu quero escrevê-la direitinho... Aí demora. Eu sei. Mas eu tô mantendo o blog com outras histórias. Passa aqui e lê... Recebe-lo-ei-o de braços abertos!
- André disse...
- Porra meu!!!!!! Demorando desse jeito fica díficil entender os fragmentos... Principalmente sendo de 5 meses atrás.....hehehehe Tah falta preencher dois quebra-cabeças......ou os fatos entre um e outro....e a regressão?
VALEU! Tá saindo... Já vai...
- Eliezer disse...
- do cariiilho essa historia!! mas quero mais!! hehehe até a proxima parte ;)
Quanto aos comentários feitos ao conto Aconteceu Comigo - O Cuspe, várias considerações:
Se lembra uma história do Veríssimo é um baita elogio. Espero poder continuar te ajudando a matar o trabalho. Caro Elder, quanto tempo. Nem tão amargurado. Abraços ao copo!Elderheymn disse...
- Assamita disse...
- Muito bom o post, me lembra uma estória do Veríssimo que li em algum lugar...Que bom que tu voltou a postar coisas, pelo menos ja tenho o que fazer quando não quero trabalhar, tu tava matando uma desculpa.
Estou de acordo com o assamita vagabundo que está se esquivando de esportes há mais de 1 ano...Mas pô, ficou amargurado hein?=P O copo manda lembranças.
waters disse...Pior que é verdade Waters... Aconteceu mesmo. É... Mais ou menos. Mas a sobremesa era boa mesmo! Quanto ao Victor, realmente muito obrigado pelo elogios quanto a forma de escrita que eu estou usando nestas histórias. Espero que esteja agradando a todos. Agradeço também ao Ganso pelo comentário.
bah, tri possível... aconteceu mesmo!!! deixa p depois, vai q a janta seja boa (e a sobremesa)!!!
Victor disse...
Bah cara pior que acontece muito isso mesmo como vc escreveu em O Cuspe. O cara é o certinho da escola, e depois de um deslize... fudeu tudo e a escola inteira cai na tua cabeça. Achei bem legal a forma como vc escreve bem direto, sem rodeios fazendo com a leitura fique bem dinâmica, e não fica cansativa. Demoro mas comentei...
Por último, mas não menos importante, o comentário feito para Aconteceu Comigo - A Facada:
- kenshin disse...
- Ei, seu blog não era de histórias? Essa me parece bem real... infelizmente =( O cara do muro nem tentou reagir ao menos para se defender? Um dia desses tentei ligar para o 190 quando vi ladrões invadindo uma casa. Tentei por mais de hora... ninguém atendeu. Esse é o serviço que o Brasil oferece para nós...
Galera, sintam-se a vontade. Estamos aí para ouvir mas, principalmente, para ter a pretensão de contar histórias. Novamente obrigado pelo recente comentário de todos e aguardo suas idéias para que o blog continue com a presença de vocês.
Capitão Sulu: Dobra 2!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Aconteceu comigo - A Facada
Atualmente, com a quantidade de meios de informação, cada vez mais nos defrontamos com casos de violência que beiram desde a estupidez até a premeditação extrema com requintes de crueldade. Porém eu fico ainda mais impressionado quando ela ocorre ali, praticamente dentro de casa, no quintal.
Eu estava esquentando a água pra tomar um verde, quando eu ouvi uma gritaria vindo da rua. Fui até a sala lentamente, sem me importar muito. Moro em uma região tipicamente movimentada principalmente, por volta das 19 horas.
Na sala encontrei a Borboletinha (Sra. Whalietric ou Sra. W.), meio assustada:
- Que foi? - eu disse.
- Eu ouvi um grito. - ela estava lívida.
Deixei o mate na mesa eu fui até a janela lateral da minha casa. Vi umas 3 pessoas olhando para frente do meu prédio. Fiquei levemente apreensivo e corri até a janela da frente. O mais estranho de tudo era que o barulho dos carros era alto e tudo acontecia como se eu assistisse um filme mudo. As bocas mexiam, mas eu só escutava os automóveis.
Lá presenciei uma cena que alguns diriam que é "de filme". Um homem de boné com uma faca na mão. Um outro encostado em um muro, acuado. O homem da faca parte pra cima do que está encostado no muro. E aí, qualquer pensamento "de filme" vai por água abaixo. Enquanto o da faca vai pra cima o outro se encolhe, tentando se proteger de alguma forma, claramente ineficaz.
A faca acerta o homem no muro na sua lateral esquerda.
Uma. Duas. Três vezes. Daqueles 3 que estavam olhando, pelo menos 2 parecem ir para cima do cara da faca. Ele aponta a faca na direção de um deles e depois de outro. Instintivamente, eles param. A faca pinga sangue na calçada. Eles levantam as mãos e se afastam. O agressor da faca saí caminhando olhando ao redor tranqüilamente. Seu rosto encoberto o tempo todo pelo boné, do ponto de vista que eu tinha.
Tudo isso deve ter levado uns 5 segundos. O homem esfaqueado parecia escorrer do muro. Aos poucos, ele foi deitando. A calça branca começou a tingir com um vermelho muito escuro, vívido. Seu rosto ao contrário, parecia estar abandonando a vida. Ocorreu uma certa correria. Uma das pessoas pegou o celular e começou a discar. Outro foi até o homem tentar reanimá-lo.
Nesse momento dei 2 passos cambaleantes para trás. Saí do quarto devagar. Fui até a sala. Peguei o telefone. A Sra. W. me interpela.
- Que que houve?
- Mataram um cara aqui embaixo... Não vai olhar.
Acabara de dar a senha para ela correr até a janela, com o mate em punho. Fiquei ali com o telefone na mão, desconcertado. A gente sempre acha que está pronto para tudo... mas não é bem assim. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a imagem da calça, cada vez mais empapada de sangue. Do quarto, a Sra. W. gritou para chamar uma ambulância.
Retomei meu raciocínio e comecei a agir. Liguei para o SAMU. Chamei a polícia.
Acabamos acompanhando tudo dali de cima. Desde de a hora que eu ou o cara do celular ligou para a ambulância até o momento da chegada da mesma, decorreram exatos 45 minutos. O trabalho dos socorristas foi apenas jogar um fino pano azul sobre o corpo. Curiosos se alomeraram em frente ao prédio, com as mais diversas reações. Carros chegavam a parar no meio da rua. A entropia aumentando quase que espontâneamente.
Outra hora e finalmente chega a Brigada Militar. Mais 20 minutos, a Polícia Civil, junto com a perícia. Todo mundo se afastou nesse momento, com exceção de 2 das 3 pessoas que foram ameaçadas pelo agressor da faca. A perícia fez o "local" ali mesmo.
Outra hora e meia o caminhão do IML. O corpo é atirado numa espécie de leiteira e atirado outra vez dentro do caminhão.
Não fiquei olhando tudo isso. A Sra. W. com sua típica curiosidade, ficou mais tempo assistindo. Meu estômago pareceu embrulhar, mas logo depois passou. Continuamos tomando o mate. Não falamos mais sobre isso. Abracei forte minha esposa, com clara preocupação. Reforcei as típicas táticas de atenção para com ela, quando ela está na rua, chegando em casa, no ônibus, entre outros. Ela disse simplesmente "eu sei... eu sei...".
Nossa vida continua exatamente igual. Não fiquei sabendo quais fatos levaram ao crime. Não sei porque tudo aquilo aconteceu. Confesso que recentemente tenho pensado na fragilidade da nossa vida e na quantidade de agressividade que podemos despejar em outro ser humano. E logo depois, acabo esquecendo tudo. Porque a vida continua.
Eu estava esquentando a água pra tomar um verde, quando eu ouvi uma gritaria vindo da rua. Fui até a sala lentamente, sem me importar muito. Moro em uma região tipicamente movimentada principalmente, por volta das 19 horas.
Na sala encontrei a Borboletinha (Sra. Whalietric ou Sra. W.), meio assustada:
- Que foi? - eu disse.
- Eu ouvi um grito. - ela estava lívida.
Deixei o mate na mesa eu fui até a janela lateral da minha casa. Vi umas 3 pessoas olhando para frente do meu prédio. Fiquei levemente apreensivo e corri até a janela da frente. O mais estranho de tudo era que o barulho dos carros era alto e tudo acontecia como se eu assistisse um filme mudo. As bocas mexiam, mas eu só escutava os automóveis.
Lá presenciei uma cena que alguns diriam que é "de filme". Um homem de boné com uma faca na mão. Um outro encostado em um muro, acuado. O homem da faca parte pra cima do que está encostado no muro. E aí, qualquer pensamento "de filme" vai por água abaixo. Enquanto o da faca vai pra cima o outro se encolhe, tentando se proteger de alguma forma, claramente ineficaz.
A faca acerta o homem no muro na sua lateral esquerda.
Uma. Duas. Três vezes. Daqueles 3 que estavam olhando, pelo menos 2 parecem ir para cima do cara da faca. Ele aponta a faca na direção de um deles e depois de outro. Instintivamente, eles param. A faca pinga sangue na calçada. Eles levantam as mãos e se afastam. O agressor da faca saí caminhando olhando ao redor tranqüilamente. Seu rosto encoberto o tempo todo pelo boné, do ponto de vista que eu tinha.
Tudo isso deve ter levado uns 5 segundos. O homem esfaqueado parecia escorrer do muro. Aos poucos, ele foi deitando. A calça branca começou a tingir com um vermelho muito escuro, vívido. Seu rosto ao contrário, parecia estar abandonando a vida. Ocorreu uma certa correria. Uma das pessoas pegou o celular e começou a discar. Outro foi até o homem tentar reanimá-lo.
Nesse momento dei 2 passos cambaleantes para trás. Saí do quarto devagar. Fui até a sala. Peguei o telefone. A Sra. W. me interpela.
- Que que houve?
- Mataram um cara aqui embaixo... Não vai olhar.
Acabara de dar a senha para ela correr até a janela, com o mate em punho. Fiquei ali com o telefone na mão, desconcertado. A gente sempre acha que está pronto para tudo... mas não é bem assim. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a imagem da calça, cada vez mais empapada de sangue. Do quarto, a Sra. W. gritou para chamar uma ambulância.
Retomei meu raciocínio e comecei a agir. Liguei para o SAMU. Chamei a polícia.
Acabamos acompanhando tudo dali de cima. Desde de a hora que eu ou o cara do celular ligou para a ambulância até o momento da chegada da mesma, decorreram exatos 45 minutos. O trabalho dos socorristas foi apenas jogar um fino pano azul sobre o corpo. Curiosos se alomeraram em frente ao prédio, com as mais diversas reações. Carros chegavam a parar no meio da rua. A entropia aumentando quase que espontâneamente.
Outra hora e finalmente chega a Brigada Militar. Mais 20 minutos, a Polícia Civil, junto com a perícia. Todo mundo se afastou nesse momento, com exceção de 2 das 3 pessoas que foram ameaçadas pelo agressor da faca. A perícia fez o "local" ali mesmo.
Outra hora e meia o caminhão do IML. O corpo é atirado numa espécie de leiteira e atirado outra vez dentro do caminhão.
Não fiquei olhando tudo isso. A Sra. W. com sua típica curiosidade, ficou mais tempo assistindo. Meu estômago pareceu embrulhar, mas logo depois passou. Continuamos tomando o mate. Não falamos mais sobre isso. Abracei forte minha esposa, com clara preocupação. Reforcei as típicas táticas de atenção para com ela, quando ela está na rua, chegando em casa, no ônibus, entre outros. Ela disse simplesmente "eu sei... eu sei...".
Nossa vida continua exatamente igual. Não fiquei sabendo quais fatos levaram ao crime. Não sei porque tudo aquilo aconteceu. Confesso que recentemente tenho pensado na fragilidade da nossa vida e na quantidade de agressividade que podemos despejar em outro ser humano. E logo depois, acabo esquecendo tudo. Porque a vida continua.
Nosso comerciais, por favor
Venho por meio desta agradecer de coração aos últimos comentários feitos no blog.
Confesso abertamente a quase todos que lêem meu blog que o mais gratificante e estimulador para que eu continue escrevendo são os comentários de vocês. Ainda mais quando eles vem cheios de detalhes, com uma opinião não só sobre o quanto o texto agradou, mas também quanto a sua parte técnica e "métrica".
Espero que a nossa parceiria continue. E pra deixar vocês curiosos:
- Eu e o amigo Veiby escrevemos um livro. Algumas pessoas já tiveram acesso ao manuscrito e estamos esperando a crítica. Estamos em busca de parceiros para possivelmente publicá-lo.
- Finalizamos um roteiro que é basicamente de minha autoria, mas com uma forte colaboração do amigo Veiby. Também estamos em busca de parceiros para ou produzir um curta-metragem ou uma HQ.
Candidatos a críticos e, principlamente parceiros, são extremamente bem vindos.
Mais uma vez obrigado por prestigiarem este blog e estou muito interessado em ouvir não só seus comentários mas também idéias para tornar o blog maior e mais interessante para todos.
Voltamos agora a nossa programação normal.
Confesso abertamente a quase todos que lêem meu blog que o mais gratificante e estimulador para que eu continue escrevendo são os comentários de vocês. Ainda mais quando eles vem cheios de detalhes, com uma opinião não só sobre o quanto o texto agradou, mas também quanto a sua parte técnica e "métrica".
Espero que a nossa parceiria continue. E pra deixar vocês curiosos:
- Eu e o amigo Veiby escrevemos um livro. Algumas pessoas já tiveram acesso ao manuscrito e estamos esperando a crítica. Estamos em busca de parceiros para possivelmente publicá-lo.
- Finalizamos um roteiro que é basicamente de minha autoria, mas com uma forte colaboração do amigo Veiby. Também estamos em busca de parceiros para ou produzir um curta-metragem ou uma HQ.
Candidatos a críticos e, principlamente parceiros, são extremamente bem vindos.
Mais uma vez obrigado por prestigiarem este blog e estou muito interessado em ouvir não só seus comentários mas também idéias para tornar o blog maior e mais interessante para todos.
Voltamos agora a nossa programação normal.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Aconteceu comigo - O Cuspe
Eu lembro de um acontecimento bem inusitado que ocorreu quando eu ainda era um piá. Eu estava no intervalo da aula ("recreio"), correndo pelo pátio do colégio. Confesso que não era muito meu costume mas era um dia bom... Eu me sentia bem. Então, não mais que de repente, encontrei um colega que vou carinhosamente chamar de Mala.
O Mala era o típico... mala. Ele era estranho. Muito. Se movia de modo estranho. Parecia que tinha tido algum tipo de problema de nascença. Tinhas as pernas e os braços arqueados para dentro, as mãos meio bobas. Era estrábico, mas seus olhos era de um azul muito forte. Tinha a cabeça desproporcional em relação ao corpo e parecia que ela pendia de um lado para outro. Era um boneco de molas com a cabeça solta e os pés tortos.
Era esperado que um cara desses fosse recluso, ridicularizado, inibido ao extremo. Afinal, esse é o estereótipo. Era exatamente o contrário. Ele era chato, falador, azarava as guriazinhas, tirava onda com as professoras (não tinha professores na minha série), e ainda dava peteleco em todo mundo. Além dos clássicos: desenhar pintão na cadeira, botar tachinha, fazer zarabatana com Bic usando munição de papel e cuspe, entre outros. Cuspe. Pois é.
Neste dia em que eu estava na minha, correndo e jogando bola no pátio, o puto do Mala resolveu pegar no meu pé. Ele começou gritando coisas do tipo bichinha, fazendo aquelas riminhas bobas (dizendo que eu comia casca de ferida, por exemplo, algo altamente ofensivo naquela idade), chamando de pé torto, essas coisas.
O meu limite, que era muito maior naquela época, tinha sido finalmente atingido e resolvi encará-lo, já que ninguém fazia isso. Mandei ele calar a boca. Ele continuou. Mandei de novo. Ele continuou e acrescentou algo envolvendo pus e cocô. Eu mandei ele parar de novo agora com um empurrão. Ele revidou o empurrão com as mãos tortas e com ranho no nariz escorrendo e voltou a falar do pus. Quando eu fui empurrar de novo, veio o golpe fatal: uma bela cusparada na minha cara.
Muitos outros colegas assistiam tudo de camarote. Várias meninas, e o interesse por elas já começava a ser maior que brincar de Comandos em Ação. Uma guria olhou e gritou: ARGH, ele tá com um cuspe na cara! Todos que estavam por ali começaram a rir e apontar. Ele deu aquele sorriso débil e, naqueles poucos segundos que mais pareciam um eternidade, eu experimentei o gosto amargo da humilhação. Ele ficou lá... Sorrindo. Debochadamente.
Durante todo esse tempo o cuspe escorria pelo meu rosto. E, pra nojeira geral e irrestrita, um tanto caiu na minha boca. Dentro dela. Acho que essa foi a primeira vez que eu perdi a cabeça. Eu senti muita raiva. Uma raiva incontrolável. Eu limpei o cuspe como deu, esfregando a manga do meu abrigo 3 listras (procura na net mané!) no rosto tentando tirar o que podia.
No segundo seguinte o meu olhar se voltou pra ele. Eu adoraria saber o que ele viu. O sorriso saiu daquele rosto, adquirindo um ar de desespero. Ainda assim eu podia ouvir ele rindo, como se eu conseguisse ouvir só o som dele. Ele se virou e começou a correr, comigo logo atrás dele. No que ele virou, bateu com o rosto em uma árvore, mas conseguiu continuar correndo.
Ele correu pra dentro do prédio, tentando chegar até a sala de aula. Eu consegui acompanhá-lo, mas ele chegou antes e tentou fechar a porta. Eu me joguei contra a porta, e ele não conseguiu me impedir. A porta estava aberta e agora era só eu e ele.
Fui na direção dele. Ele me pedia pra parar. Me pedia desculpas, por favor. Aí, quando eu estava quase aceitando ele tentou me cuspir de novo. Dessa vez eu me esquivei rápido e o cuspe não pegou. Revidei com outra cusparada que pegou na mão e na roupa dele. Ele dizia: "Tá, já se cobrou. Parô. Parô.". Eu concordei: "Tá bom. Parô então.". Aí, ele se aproxima e me mete um tapa no rosto. O tapa foi ainda pior que o cuspe. Parecer ligar algo mais primitivo dentro de mim. Eu só queria ver o Mala sangrando. Era só o que eu pensava.
A coisa ficou feia. Revidei o tapa com um empurrão e um tapa no rosto dele. Ele tentou me acertar outro tapa, mas eu defendi com a mão. Segurei ele pelos cabelos e comecei a dar socos na barriga dele, até ele cair.
Nessa altura eu já não enxergava mais nada. Tudo que eu queria era que ele sofresse muito. Ele caiu no chão e aí eu comecei a chutar a barriga dele. Uma. Duas. Três vezes. Na quarta eu ía começar a pisar na cabeça dele. E eu estava com os meus Adidas preto de couro. Eu não pensava mais nada. E o pé estava no ar mirando a cabeça do Mala. Eu fui impedido por uma professora e um bando de alunos com os olhos arregalados.
Acabei no SOE. A tal orientadora me perguntou o que tinha me levado a fazer aquilo. Afinal, eu era um aluno exemplar. Eu contei pra ela. Ela ficou séria. Disse que mesmo assim eu não podia fazer isso. O Mala tinha problemas e eu devia relevar essas coisas que ele fazia. Perguntei se ela deixaria ele cuspir na cara dela. Ela me disse para sentar quieto na mesa e me deu 2 gibis para ler. Eu só sairia dali depois que ela quisesse.
Naquele dia muitas coisas ficaram claras para mim:
- Em primeiro lugar, você pode ser o maior filho da puta sacana, as pessoas sempre vão achar que você tem um problema e por algum motivo você ficou daquele jeito. No fundo, elas acham que você é sacana é legal.
- Em segundo, você pode ser um cara legal, estudioso e calmo, mas se você fizer algo desse tipo é culpa é sempre sua. Afinal, você é tão responsável que deve ser e agir como um "homenzinho". No fundo, as pessoas te acham sem graça. Um chato.
- Terceiro, a justiça e a moral são subjetivas... They are in the eye of the beholder.
Dia desses encontrei o Mala, no supermercado. Eu olhei e reparei que era ele só de olhar. Numa atitude infantil, desviei o olhar e me virei de costas. Não queria falar com ele. Sequer olhar pra ele. E era assim que esta história devia acabar.
Só que a realidade é estranha. Ele veio e me abraçou efusivamente. Fiz aquela cara de surpresa. Ele me perguntou da vida e como eu estava. Minha esposa me olhava sabendo que havia algo errado, pois eu estava branco. Ele me apresentou a noiva. Marcamos uma janta na casa dele. Trocamos telefone. Ele apontava para mim falando de como era meu fã no colégio. E que eu era o mais legal de todos os colegas pois eu conversava com ele. Ele não tinha mais aquele jeito estranho, apesar do andar ainda esquisito. Ele deu as costas e foi-se acenando de longe para mim.
Só falta agora decidir se cuspo na cara dele na entrada da casa dele e evito o jantar ou depois da sobremesa.
O Mala era o típico... mala. Ele era estranho. Muito. Se movia de modo estranho. Parecia que tinha tido algum tipo de problema de nascença. Tinhas as pernas e os braços arqueados para dentro, as mãos meio bobas. Era estrábico, mas seus olhos era de um azul muito forte. Tinha a cabeça desproporcional em relação ao corpo e parecia que ela pendia de um lado para outro. Era um boneco de molas com a cabeça solta e os pés tortos.
Era esperado que um cara desses fosse recluso, ridicularizado, inibido ao extremo. Afinal, esse é o estereótipo. Era exatamente o contrário. Ele era chato, falador, azarava as guriazinhas, tirava onda com as professoras (não tinha professores na minha série), e ainda dava peteleco em todo mundo. Além dos clássicos: desenhar pintão na cadeira, botar tachinha, fazer zarabatana com Bic usando munição de papel e cuspe, entre outros. Cuspe. Pois é.
Neste dia em que eu estava na minha, correndo e jogando bola no pátio, o puto do Mala resolveu pegar no meu pé. Ele começou gritando coisas do tipo bichinha, fazendo aquelas riminhas bobas (dizendo que eu comia casca de ferida, por exemplo, algo altamente ofensivo naquela idade), chamando de pé torto, essas coisas.
O meu limite, que era muito maior naquela época, tinha sido finalmente atingido e resolvi encará-lo, já que ninguém fazia isso. Mandei ele calar a boca. Ele continuou. Mandei de novo. Ele continuou e acrescentou algo envolvendo pus e cocô. Eu mandei ele parar de novo agora com um empurrão. Ele revidou o empurrão com as mãos tortas e com ranho no nariz escorrendo e voltou a falar do pus. Quando eu fui empurrar de novo, veio o golpe fatal: uma bela cusparada na minha cara.
Muitos outros colegas assistiam tudo de camarote. Várias meninas, e o interesse por elas já começava a ser maior que brincar de Comandos em Ação. Uma guria olhou e gritou: ARGH, ele tá com um cuspe na cara! Todos que estavam por ali começaram a rir e apontar. Ele deu aquele sorriso débil e, naqueles poucos segundos que mais pareciam um eternidade, eu experimentei o gosto amargo da humilhação. Ele ficou lá... Sorrindo. Debochadamente.
Durante todo esse tempo o cuspe escorria pelo meu rosto. E, pra nojeira geral e irrestrita, um tanto caiu na minha boca. Dentro dela. Acho que essa foi a primeira vez que eu perdi a cabeça. Eu senti muita raiva. Uma raiva incontrolável. Eu limpei o cuspe como deu, esfregando a manga do meu abrigo 3 listras (procura na net mané!) no rosto tentando tirar o que podia.
No segundo seguinte o meu olhar se voltou pra ele. Eu adoraria saber o que ele viu. O sorriso saiu daquele rosto, adquirindo um ar de desespero. Ainda assim eu podia ouvir ele rindo, como se eu conseguisse ouvir só o som dele. Ele se virou e começou a correr, comigo logo atrás dele. No que ele virou, bateu com o rosto em uma árvore, mas conseguiu continuar correndo.
Ele correu pra dentro do prédio, tentando chegar até a sala de aula. Eu consegui acompanhá-lo, mas ele chegou antes e tentou fechar a porta. Eu me joguei contra a porta, e ele não conseguiu me impedir. A porta estava aberta e agora era só eu e ele.
Fui na direção dele. Ele me pedia pra parar. Me pedia desculpas, por favor. Aí, quando eu estava quase aceitando ele tentou me cuspir de novo. Dessa vez eu me esquivei rápido e o cuspe não pegou. Revidei com outra cusparada que pegou na mão e na roupa dele. Ele dizia: "Tá, já se cobrou. Parô. Parô.". Eu concordei: "Tá bom. Parô então.". Aí, ele se aproxima e me mete um tapa no rosto. O tapa foi ainda pior que o cuspe. Parecer ligar algo mais primitivo dentro de mim. Eu só queria ver o Mala sangrando. Era só o que eu pensava.
A coisa ficou feia. Revidei o tapa com um empurrão e um tapa no rosto dele. Ele tentou me acertar outro tapa, mas eu defendi com a mão. Segurei ele pelos cabelos e comecei a dar socos na barriga dele, até ele cair.
Nessa altura eu já não enxergava mais nada. Tudo que eu queria era que ele sofresse muito. Ele caiu no chão e aí eu comecei a chutar a barriga dele. Uma. Duas. Três vezes. Na quarta eu ía começar a pisar na cabeça dele. E eu estava com os meus Adidas preto de couro. Eu não pensava mais nada. E o pé estava no ar mirando a cabeça do Mala. Eu fui impedido por uma professora e um bando de alunos com os olhos arregalados.
Acabei no SOE. A tal orientadora me perguntou o que tinha me levado a fazer aquilo. Afinal, eu era um aluno exemplar. Eu contei pra ela. Ela ficou séria. Disse que mesmo assim eu não podia fazer isso. O Mala tinha problemas e eu devia relevar essas coisas que ele fazia. Perguntei se ela deixaria ele cuspir na cara dela. Ela me disse para sentar quieto na mesa e me deu 2 gibis para ler. Eu só sairia dali depois que ela quisesse.
Naquele dia muitas coisas ficaram claras para mim:
- Em primeiro lugar, você pode ser o maior filho da puta sacana, as pessoas sempre vão achar que você tem um problema e por algum motivo você ficou daquele jeito. No fundo, elas acham que você é sacana é legal.
- Em segundo, você pode ser um cara legal, estudioso e calmo, mas se você fizer algo desse tipo é culpa é sempre sua. Afinal, você é tão responsável que deve ser e agir como um "homenzinho". No fundo, as pessoas te acham sem graça. Um chato.
- Terceiro, a justiça e a moral são subjetivas... They are in the eye of the beholder.
Dia desses encontrei o Mala, no supermercado. Eu olhei e reparei que era ele só de olhar. Numa atitude infantil, desviei o olhar e me virei de costas. Não queria falar com ele. Sequer olhar pra ele. E era assim que esta história devia acabar.
Só que a realidade é estranha. Ele veio e me abraçou efusivamente. Fiz aquela cara de surpresa. Ele me perguntou da vida e como eu estava. Minha esposa me olhava sabendo que havia algo errado, pois eu estava branco. Ele me apresentou a noiva. Marcamos uma janta na casa dele. Trocamos telefone. Ele apontava para mim falando de como era meu fã no colégio. E que eu era o mais legal de todos os colegas pois eu conversava com ele. Ele não tinha mais aquele jeito estranho, apesar do andar ainda esquisito. Ele deu as costas e foi-se acenando de longe para mim.
Só falta agora decidir se cuspo na cara dele na entrada da casa dele e evito o jantar ou depois da sobremesa.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Do pó ao pó - Parte 2
***************
A parte 1 do conto Do Pó ao Pó pode ser lida na íntegra AQUI
***************
Aquele episódio marcou o fim da nossa infância. Sabíamos que não éramos mais os mesmos. Um ano após aquela desgraça aconteceu algo ainda mais terrível. Meus pais foram encontrados dilacerados. Seus corpos espalhados aos pedaços por todos os cantos. Eu ouvi a notícia ainda na casa de Mark. Saí então correndo, fugido da casa do Mark, no meio da noite. Meu coração parecia que ia pular numa mistura de choro e apreensão.
Quando cheguei, encontrei alguns homens entrando e saindo da casa. Um deles conduzia um velho carrinho de mão. Outro vomitava ao lado da entrada. Era um lar muito simples, sendo um pouco melhor que uma pequena choupana. Os homens pareciam absortos com outras coisas, enquanto eu, com meu tamanho diminuto, passei tranquilamente entre eles. Quando entrei na pequena casa de meus pais algo se remexeu no meu estômago, alcançando rapidamente a minha garganta.
Um cheiro nauseabundo exalava de dentro da casa. Fiquei firme e não vomitei. Escancarei a porta e me amaldiçoei por minha estupidez. Aquela não era mais a minha casa. Era apenas um departamento do inferno. Vi pedaços de membros fora dos seus lugares, retorcidos, saindo de lugares improváveis em um corpo que mais lembrava um monte de carne putrefata atirada ao chão. O teto estava manchado com uma mistura de sangue, fezes e bile, prováveis responsáveis pelo cheiro do local. Existiam símbolos estranhos pintados com sangue na parede, bem como figuras grotescas em situação de sodomia. Agora o inferno se apresentava para mim pela segunda vez
Dei alguns passos para trás e vomitei. Eu chorava e não conseguia mais reter meus líquidos estomacais. De repente fui arrastado dali. O choro compulsivo impedia que eu enxergasse o que ocorria. Acabei por desmaiar.
Acordei novamente na casa dos Hagen. Eu estava no quarto de Lily, deitado em sua cama. Seus lençóis tinha cheiro de margaridas e eu enxergava outras flores na sob a penteadeira. Lily estava do meu lado segurando um pano úmido sobre a minha testa:
– Oi Adi.... Você está melhor?
– Sim... Obrigado Lily.
O cheiro dela era doce. Seus cabelos longos tocavam minha face úmida pelas lágrimas. Ela segurava minha mão, enquanto seu corpo se debruçava sobre o meu. O tecido fino de sua camisola revelava formas que eu nunca tinha percebido antes. Senti uma espécie de comichão, algo diferente. Olhei para região dos meus quadris e percebi que meu corpo começou a agir, se mover, sem que eu quisesse. Fiquei assustado.
– Lily, eu quero ficar sozinho um pouco, tá?
– Calma, Adi.
– Por favor... Lily.
Ela me olhou, estranho. Eu nunca tinha dito “por favor” para Lily. Ela sabia que algo estava diferente. Me encolhi rapidamente tentando esconder minha primeira ereção e minha vergonha.
– Hum... Está bem. Vou chamar a Madame para ela ver como você está.
– Lily... Como eu vim parar aqui, em casa?
Lily ia começar a falar e de repente emudeceu. Ela fez uma cara estranha. Olhou para os lados. Parecia desorientada.
– Adi, eu não lembro. Estranho, não? Vou chamar a Madame.
Enquanto ela saía, eu me virei para janela do quarto.
Gritei. Havia uma sombra no vidro e os mesmos olhos de fogo que eu já tinha visto. Esfreguei os olhos e olhei novamente para janela. Não havia nada lá. Isso tudo era só o começo.
A parte 1 do conto Do Pó ao Pó pode ser lida na íntegra AQUI
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Aquele episódio marcou o fim da nossa infância. Sabíamos que não éramos mais os mesmos. Um ano após aquela desgraça aconteceu algo ainda mais terrível. Meus pais foram encontrados dilacerados. Seus corpos espalhados aos pedaços por todos os cantos. Eu ouvi a notícia ainda na casa de Mark. Saí então correndo, fugido da casa do Mark, no meio da noite. Meu coração parecia que ia pular numa mistura de choro e apreensão.
Quando cheguei, encontrei alguns homens entrando e saindo da casa. Um deles conduzia um velho carrinho de mão. Outro vomitava ao lado da entrada. Era um lar muito simples, sendo um pouco melhor que uma pequena choupana. Os homens pareciam absortos com outras coisas, enquanto eu, com meu tamanho diminuto, passei tranquilamente entre eles. Quando entrei na pequena casa de meus pais algo se remexeu no meu estômago, alcançando rapidamente a minha garganta.
Um cheiro nauseabundo exalava de dentro da casa. Fiquei firme e não vomitei. Escancarei a porta e me amaldiçoei por minha estupidez. Aquela não era mais a minha casa. Era apenas um departamento do inferno. Vi pedaços de membros fora dos seus lugares, retorcidos, saindo de lugares improváveis em um corpo que mais lembrava um monte de carne putrefata atirada ao chão. O teto estava manchado com uma mistura de sangue, fezes e bile, prováveis responsáveis pelo cheiro do local. Existiam símbolos estranhos pintados com sangue na parede, bem como figuras grotescas em situação de sodomia. Agora o inferno se apresentava para mim pela segunda vez
Dei alguns passos para trás e vomitei. Eu chorava e não conseguia mais reter meus líquidos estomacais. De repente fui arrastado dali. O choro compulsivo impedia que eu enxergasse o que ocorria. Acabei por desmaiar.
Acordei novamente na casa dos Hagen. Eu estava no quarto de Lily, deitado em sua cama. Seus lençóis tinha cheiro de margaridas e eu enxergava outras flores na sob a penteadeira. Lily estava do meu lado segurando um pano úmido sobre a minha testa:
– Oi Adi.... Você está melhor?
– Sim... Obrigado Lily.
O cheiro dela era doce. Seus cabelos longos tocavam minha face úmida pelas lágrimas. Ela segurava minha mão, enquanto seu corpo se debruçava sobre o meu. O tecido fino de sua camisola revelava formas que eu nunca tinha percebido antes. Senti uma espécie de comichão, algo diferente. Olhei para região dos meus quadris e percebi que meu corpo começou a agir, se mover, sem que eu quisesse. Fiquei assustado.
– Lily, eu quero ficar sozinho um pouco, tá?
– Calma, Adi.
– Por favor... Lily.
Ela me olhou, estranho. Eu nunca tinha dito “por favor” para Lily. Ela sabia que algo estava diferente. Me encolhi rapidamente tentando esconder minha primeira ereção e minha vergonha.
– Hum... Está bem. Vou chamar a Madame para ela ver como você está.
– Lily... Como eu vim parar aqui, em casa?
Lily ia começar a falar e de repente emudeceu. Ela fez uma cara estranha. Olhou para os lados. Parecia desorientada.
– Adi, eu não lembro. Estranho, não? Vou chamar a Madame.
Enquanto ela saía, eu me virei para janela do quarto.
Gritei. Havia uma sombra no vidro e os mesmos olhos de fogo que eu já tinha visto. Esfreguei os olhos e olhei novamente para janela. Não havia nada lá. Isso tudo era só o começo.
sábado, 19 de julho de 2008
BATMAN: The Dark Knight - A Crítica
Sem palavras. Ainda zureta pois saí faz pouco do cinema.
Impressionante. Incomparável.
Nolan inaugurou um novo jeito de super-heróis serem retratados no cinema.
Não dá pra falar nada.
Assistam. Assistam!
Impressionante. Incomparável.
Nolan inaugurou um novo jeito de super-heróis serem retratados no cinema.
Não dá pra falar nada.
Assistam. Assistam!
You are just a freak... Like me!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Puta que pariu! WATCHMEN IS ON!
YAY! Saiu o trailer do Watchmen! O filme mais aguardado pela comunidade nerd hardcore! Tava todo mundo se borrando... Aí... Bom... Dá uma bizoiada:
Watchmen - trailer 1
Caraca... Arrepiou até os pelinhos da nuca... Muito foda... Que ano para o nerds!!! Que ano!
Watchmen - trailer 1
Caraca... Arrepiou até os pelinhos da nuca... Muito foda... Que ano para o nerds!!! Que ano!
quinta-feira, 17 de julho de 2008
E agora Batman? - 3ª parte
Aí vai um compêndio de matérias do Batman feita pelo competente pessoal do Omelete:
- Especial Omelete: Batman
Uma das maiores campanhas virais de um filme na internet foi a de BTDK. Foram envolvidas pessoas e todo mundo, inclusive com pistas em São Paulo.
A Warner aposta muito alto em BTDK e pelo visto esse deve ser o caminho a seguir para os outros personagens da DC Comics, que são provavelmente ainda mais icônicos que os personagens da Marvel.
É esperar pra ver...
- Especial Omelete: Batman
Uma das maiores campanhas virais de um filme na internet foi a de BTDK. Foram envolvidas pessoas e todo mundo, inclusive com pistas em São Paulo.
A Warner aposta muito alto em BTDK e pelo visto esse deve ser o caminho a seguir para os outros personagens da DC Comics, que são provavelmente ainda mais icônicos que os personagens da Marvel.
É esperar pra ver...
terça-feira, 15 de julho de 2008
E agora Batman? - 2ª Parte
Batman foi originalmente criado por Bob Kane, em 1938, tentando pegar carona no sucesso de Superman. Nos primeiros rascunhos, Batman tinha detalhes em vermelho, uma máscara bem simples, lembrando muito o Robin original (IACKS!), e algo como asas coladas aos braços. A contribuição maior foi de Bill Finger, que sugeriu a Kane que o Batman devia se parecer mais com um morcego do que com um homem tornando-omais diferente do Superman.
Finger inseriu luvas, uma capa que só parecia asas de morcego quando ele se "atirava" com elas, um capuz e pintou quase tudo de preto. Interessante perceber como o Batman de Finger é muito mais próximo do Batman atual!
Aliás, discute-se até hoje os problemas de co-autoria pelo Batman. Bob Kane foi o único que recebeu o crédito. Entretanto, Kane comentou que não sabe exatamente porque isso aconteceu. Finger nunca requisitou a co-autoria, e ele, Kane, nunca se prontifcou a lhe dar o crédito. Em 1974, quando Finger morreu, Kane diz que ele se sentiu muito mal pela situação mal resolvida.
Ao longo do tempo, poucas foram as modificações no Batman, principalmente no que diz espeito ao seu uniforme.
Finger inseriu luvas, uma capa que só parecia asas de morcego quando ele se "atirava" com elas, um capuz e pintou quase tudo de preto. Interessante perceber como o Batman de Finger é muito mais próximo do Batman atual!
Aliás, discute-se até hoje os problemas de co-autoria pelo Batman. Bob Kane foi o único que recebeu o crédito. Entretanto, Kane comentou que não sabe exatamente porque isso aconteceu. Finger nunca requisitou a co-autoria, e ele, Kane, nunca se prontifcou a lhe dar o crédito. Em 1974, quando Finger morreu, Kane diz que ele se sentiu muito mal pela situação mal resolvida.
Ao longo do tempo, poucas foram as modificações no Batman, principalmente no que diz espeito ao seu uniforme.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
E agora Batman?
Pois é... Eu não poderia escolher melhor momento para retornar aos escritos bloguísticos. O retorno acontece na abertura da Semana Batman. Afinal, que presente seria melhor do que esse? :P
Abro a Semana Batman no blog falando não do vindouro BTDK (Batman, The Dark Knight), que estréia dia 18 de julho (YAY!), mas de Batman Begins. Apesar de possuir o DVD duplo, ontem assisti a versão dublada no SBT. Masoquismo? Não. Só preguiça mesmo. E fiquei surpreso com a qualidade da dublagem. Como não existem personagens tão histriônicos, tais como o Coringa, a dublagem não prejudica tanto. Até a dublagem do Espantalho, vivido por Cylian Murphy, está bem caracterizado na voz brasileira.
Batman Begins é uma das adpatações mais adequadas de um filme de herói. Ela é calcada em possibilidaddes reais de um homem tornando-se um vigilante. Mas o mais interessante é a forma como o diretor Chris Nolan consegue transpor a forte história de vingança de um dos mais sombrios e pertubados heróis para as telas de cinema.
No filme é possível perceber o crescimento de Batman / Bruce Wayne de modo gradativo. A presença de Alfred, brilhantemente interpretado por Michael Caine, revela alguém mais que um mero tutor ou simples mordomo. Ele é alguém que tomou para si a responsabilidade de criar o filho do homem que admirou e serviu (nesta ordem) durante tanto tempo.
Durante o filme, vemos um Batman claramente se adaptando, cometendo erros, sendo um tanto impulsivo. Aos mais desavisados, este é o Batman da HQ Batman Ano Um, que mostra exatamente o começo do morcego em Gotham.
Finalmente, Nolan mostra que o Batman não consegue fazer tudo sozinho e precisa de aliados. O ainda Sargento Gordon (Gary Oldman) em atuação primorosa deixa bem claro que aceita o que o Batman faz, porque ele mesmo já não acredita mais no sistema. E Ra's Al Ghul? Ele morreu mesmo? Hehehehe.
A cena final esclarece ainda mais. O Tenente Gordon e o Batman começam a sua parceiria. O batsinal já está pronto. No telhado Gordon deixa claro que apesar de Batman ter derrotado um poderoso inimigo, os vilões não vão desistir tão fácil. E a escalada de violência e poder só vai aumentar "ainda mais com você pulando de telhado em telhado... Este outro aqui também adora uma teatricalidade... Deixou um cartão de visitas...". E eis que o cartão é nada mais que o sinal verde de BTDK. O Coringa chegou.
Nolan revela claramente, na pele do homem comum e honesto retratado por Gordon, que o Batman é um mal necessário a Gotham City. Alguém que tem a coragem de se erguer e dizer chega. Ou seria uma benção? Maldição? Quantos malucos e psicopatas ele ajudará a criar? Será que o que realmente o move é a vontade de fazer justiça ou vingar a morte dos pais? Afinal, quem ele sempre foi: Batman ou Bruce Wayne? A máscara certamente é a do homem e a realidade é o morcego. Mesmo assim, essas são as perguntas que ficam para serem respondidas em BTDK.
Assim está muito bem amarrada a história do novo Batman cinematográfico, deixando o terreno perfeitamente preparado para BTDK. Evidentemente, que o grau de exigência desta continuação cresceu. E cresceu muito. Batmaníacos de todo mundo aprovaram a campanha viral na internet, com proporções mundiais antes nunca vistas. E este é o problema de fazer algo tão bem acabado como o primeiro filme. Este deverá ser (TEM QUE SER) o Império Contra-Ataca de Nolan. Pelo menos é o que todos nós esperamos. E isso serve para mostrar que nem todo filme de heróis é só "massa véi". As respostas deverão chegar logo... Na estréia mundial de Batman o Cavaleiro das Trevas, dia 18/07.
Abro a Semana Batman no blog falando não do vindouro BTDK (Batman, The Dark Knight), que estréia dia 18 de julho (YAY!), mas de Batman Begins. Apesar de possuir o DVD duplo, ontem assisti a versão dublada no SBT. Masoquismo? Não. Só preguiça mesmo. E fiquei surpreso com a qualidade da dublagem. Como não existem personagens tão histriônicos, tais como o Coringa, a dublagem não prejudica tanto. Até a dublagem do Espantalho, vivido por Cylian Murphy, está bem caracterizado na voz brasileira.
Batman Begins é uma das adpatações mais adequadas de um filme de herói. Ela é calcada em possibilidaddes reais de um homem tornando-se um vigilante. Mas o mais interessante é a forma como o diretor Chris Nolan consegue transpor a forte história de vingança de um dos mais sombrios e pertubados heróis para as telas de cinema.
No filme é possível perceber o crescimento de Batman / Bruce Wayne de modo gradativo. A presença de Alfred, brilhantemente interpretado por Michael Caine, revela alguém mais que um mero tutor ou simples mordomo. Ele é alguém que tomou para si a responsabilidade de criar o filho do homem que admirou e serviu (nesta ordem) durante tanto tempo.
Durante o filme, vemos um Batman claramente se adaptando, cometendo erros, sendo um tanto impulsivo. Aos mais desavisados, este é o Batman da HQ Batman Ano Um, que mostra exatamente o começo do morcego em Gotham.
Finalmente, Nolan mostra que o Batman não consegue fazer tudo sozinho e precisa de aliados. O ainda Sargento Gordon (Gary Oldman) em atuação primorosa deixa bem claro que aceita o que o Batman faz, porque ele mesmo já não acredita mais no sistema. E Ra's Al Ghul? Ele morreu mesmo? Hehehehe.
A cena final esclarece ainda mais. O Tenente Gordon e o Batman começam a sua parceiria. O batsinal já está pronto. No telhado Gordon deixa claro que apesar de Batman ter derrotado um poderoso inimigo, os vilões não vão desistir tão fácil. E a escalada de violência e poder só vai aumentar "ainda mais com você pulando de telhado em telhado... Este outro aqui também adora uma teatricalidade... Deixou um cartão de visitas...". E eis que o cartão é nada mais que o sinal verde de BTDK. O Coringa chegou.
Nolan revela claramente, na pele do homem comum e honesto retratado por Gordon, que o Batman é um mal necessário a Gotham City. Alguém que tem a coragem de se erguer e dizer chega. Ou seria uma benção? Maldição? Quantos malucos e psicopatas ele ajudará a criar? Será que o que realmente o move é a vontade de fazer justiça ou vingar a morte dos pais? Afinal, quem ele sempre foi: Batman ou Bruce Wayne? A máscara certamente é a do homem e a realidade é o morcego. Mesmo assim, essas são as perguntas que ficam para serem respondidas em BTDK.
Assim está muito bem amarrada a história do novo Batman cinematográfico, deixando o terreno perfeitamente preparado para BTDK. Evidentemente, que o grau de exigência desta continuação cresceu. E cresceu muito. Batmaníacos de todo mundo aprovaram a campanha viral na internet, com proporções mundiais antes nunca vistas. E este é o problema de fazer algo tão bem acabado como o primeiro filme. Este deverá ser (TEM QUE SER) o Império Contra-Ataca de Nolan. Pelo menos é o que todos nós esperamos. E isso serve para mostrar que nem todo filme de heróis é só "massa véi". As respostas deverão chegar logo... Na estréia mundial de Batman o Cavaleiro das Trevas, dia 18/07.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
O The Incrível Hulk
Bom eu ía fazer a retrospectiva Hulk aqui no site mas não carece...
Pois já tem bastante coisa online.
Seguem os links:
O Mundo contra o Hulk
No original World War Hulk (bem mais legal!). Muito material pra quem tá a fim de começar a ler os gibis do Verdão. Bola dentro da Panini.
Incrível Hulk - O Filme
Site foderoso do filme. Sem banda larga (2 MB pra fora) nem tenta. Muito foda. Deixa qualquer um pilhadão pra ver o filme.
Bom... FUJAM! CORRAM! FUJAM PRAS MONTANHAS! Ele está chegando... Dia 13/06.
Pois já tem bastante coisa online.
Seguem os links:
O Mundo contra o Hulk
No original World War Hulk (bem mais legal!). Muito material pra quem tá a fim de começar a ler os gibis do Verdão. Bola dentro da Panini.
Incrível Hulk - O Filme
Site foderoso do filme. Sem banda larga (2 MB pra fora) nem tenta. Muito foda. Deixa qualquer um pilhadão pra ver o filme.
Bom... FUJAM! CORRAM! FUJAM PRAS MONTANHAS! Ele está chegando... Dia 13/06.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Crítica: Ironman
Surpreso. Sim, foi exatamente assim que eu me senti. Eu confesso que não esperava nada demais desse filme. E não é que é divertido?
O filme surpreende exatamente naquilo que todos os outros pecaram: é divertido, sem ser totalmente estúpido. Quarteto Fantástico mostrava uma história pouca amarrada (os dois filmes) com os seus personagens idiotizados. Homem Aranha 3 passava tão rápido as cenas de ação que nada se enxergava, além da história ter mais furos que a história do Ronaldo e seus travecos... XMen3 aparece mutante de tudo que é lado e o Wolvie liderando... Errr... Dá calafrios!
Ironman é um filme consistente. Sua história é sim fraca e simples, mas consegue sustentar o filme plenamente, sem que a explicação tenha que se repetir a cada 5 minutos. O ritmo é rápido mas o tom de diversão está sempre no ar. Tem seus erros e exageros, alguns pequenos problemas de continuidade. E nessa altuar meu querido leitor deve estar se perguntando: "Ma que palhaço, gostô ou não do filme, porra?" SIM e gostei muito! Porque é divertido!
Em nenhum momento o fator diversão foi sonegado. Em nenhum momento o espectador foi tratado de modo a estar no jardim de infância. O filme consegue arrancar risos, apresenta momentos românticos, cenas que você sussurra "que ducaralho" e mostra um Tony Stark bem canalha, cafajeste e malandrão. Aquele cara que adoramos odiar. E está tudo lá para os fãs e nerds xiitas (eu) no filme: evolução das armaduras, mortes (sim, as pessoas morrem! Mas não não tem sangue jorrando), Jim Rhodes (muito bem no apoio no filme todo e em uma cena impagável!), Pepper (sim apesar de tudo Gwyneth Paltrow está bem e bonitinha!) e o Ironmonger (Jeff Bridges no estilo mais crássico da vilania) e a Superintendência... Você querido nerd sabe do que eu estou falando... Aliás, olho vivo pois o símbolo deles fica pipocando o tempo inteiro no filme! Cara, eu vi uma HQ nos cinemas! E era exatamente isso que todos queriam!
A Marvel acerta a mão com Ironman e sai numa boa com a recém fundada Marvel Studios. Nitidamente a preocupação era fazer algo sem exageros pirotécnicos mas bem consistente. Claramente, teve mão de roteirista de HQ na história aparando miuto bem todas as possíveis arestas. Recomendo a ida ao cinema.
Ah, tem uma cena no fim dos créditos que vale o filme inteiro!!! AAAAAHHHH!!! Marvel rules!!! Os próximos anos prometem!
Mas Batman: TDK ainda vai matar a pau. E muito.
O filme surpreende exatamente naquilo que todos os outros pecaram: é divertido, sem ser totalmente estúpido. Quarteto Fantástico mostrava uma história pouca amarrada (os dois filmes) com os seus personagens idiotizados. Homem Aranha 3 passava tão rápido as cenas de ação que nada se enxergava, além da história ter mais furos que a história do Ronaldo e seus travecos... XMen3 aparece mutante de tudo que é lado e o Wolvie liderando... Errr... Dá calafrios!
Ironman é um filme consistente. Sua história é sim fraca e simples, mas consegue sustentar o filme plenamente, sem que a explicação tenha que se repetir a cada 5 minutos. O ritmo é rápido mas o tom de diversão está sempre no ar. Tem seus erros e exageros, alguns pequenos problemas de continuidade. E nessa altuar meu querido leitor deve estar se perguntando: "Ma que palhaço, gostô ou não do filme, porra?" SIM e gostei muito! Porque é divertido!
Em nenhum momento o fator diversão foi sonegado. Em nenhum momento o espectador foi tratado de modo a estar no jardim de infância. O filme consegue arrancar risos, apresenta momentos românticos, cenas que você sussurra "que ducaralho" e mostra um Tony Stark bem canalha, cafajeste e malandrão. Aquele cara que adoramos odiar. E está tudo lá para os fãs e nerds xiitas (eu) no filme: evolução das armaduras, mortes (sim, as pessoas morrem! Mas não não tem sangue jorrando), Jim Rhodes (muito bem no apoio no filme todo e em uma cena impagável!), Pepper (sim apesar de tudo Gwyneth Paltrow está bem e bonitinha!) e o Ironmonger (Jeff Bridges no estilo mais crássico da vilania) e a Superintendência... Você querido nerd sabe do que eu estou falando... Aliás, olho vivo pois o símbolo deles fica pipocando o tempo inteiro no filme! Cara, eu vi uma HQ nos cinemas! E era exatamente isso que todos queriam!
A Marvel acerta a mão com Ironman e sai numa boa com a recém fundada Marvel Studios. Nitidamente a preocupação era fazer algo sem exageros pirotécnicos mas bem consistente. Claramente, teve mão de roteirista de HQ na história aparando miuto bem todas as possíveis arestas. Recomendo a ida ao cinema.
Ah, tem uma cena no fim dos créditos que vale o filme inteiro!!! AAAAAHHHH!!! Marvel rules!!! Os próximos anos prometem!
Mas Batman: TDK ainda vai matar a pau. E muito.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Ausência
Sei que ando meio ausente do blog. Muita coisa mesmo acontecendo. E fica difícil dar a atenção necessária ao blog.
Mas eu vim falar sobre outra coisa hoje. Há não mais que 20 minutos atrás e vi um atropelamento. Bastante brutal eu diria. Um carro passou por cima de um cão, daqueles com cara de labrador, mas bem vira-lata. É, eu estou tentando ser tocante sim. Só que foi real.
Eu estava esperando o ônibus, naquele horário esdrúxulo que vocês conhecem, em uma avenida de 3 pistas aqui de Porto Alegre. Vi um cão atravessando a rua e até aí tudo bem. Ele atravessou com toda calma do mundo. Eu olhei para os lados para ver se não havia carro nenhum vindo naquela direção. Vi que não havia perigo algum para o animal, mas aquele pensamento do tipo "com essa preguiça toda é bom ele se cuidar pra atravessar a rua" apareceu na minha mente.
É interessante que continuei ali parado. Esperando o ônibus. Não que eu tivesse algo pra fazer. Contudo, eu estou sempre me cuidando nessa hora, olhando para os lados. Rapidamente a atenção que havia dado ao cão já era voltada pra cuidar de eu mesmo. De repente, olhei para um carro verde escuro vindo bastante rápido e, instintivamente, procurei pelo cão. Ele estava atravessando naquele momento. Eu vi o que ía acontecer. Minhas pernas se retesaram, e eu cheguei a emitir algum som, um grunhido. Estiquei o mão em direção a ele como se eu pudesse tirá-lo daquela situação. Era tarde já. O carro chegou a frear um pouco, praticamente encostando no animal, que ganiu. Logo depois ele acelerou, jogou o bicho uns 3 metros pra frente, e passou por cima.
Estranhamente, levei minhas mãos até a cabeça e deixei que elas alcançassem minha nuca. Apertei minha nuca forte com ambas as mãos e fechei os olhos com força. Uma moça do meu lado gritou e, começou a chorar. Outros dois srs. apenas lamentaram. Eu fiquei mudo. Senti uma dor forte na boca do estômago. Me lembrei de um atropelamento de uma mulher que vi em frente ao hospital, em um dia em que eu trabalhava em um vestibular. A boca do meu estômago pareceu dar um nó por um momento. Eu olhava para aquelas 3 pessoas junto comigo na parada. Apesar das diferentes reações havia um consenso quanto a situação: impotência. Nada podíamos ter feito, sem que arriscássemos nossas vidas.
Vi que o ônibus vinha chegando. Subi e agora estou aqui. Escrevendo. Não é todo dia que eu vejo "ao vivo" isso. É preciso estômago. Eu sei, foi um cachorro vira-lata e pulguento. Mas eu conheço pelo menos uma dúzia de pessoas que talvez merecessem esse fim mais do que o cachorro. Eu não acredito em acaso. Se o cachorro serviu de lição para qualquer um de nós ali, inclusive o motorista, espero que tenha valido a pena. Não sei o que se pode tirar daí, se é que é possível tirar alguma coisa de algo tão brutal quanto isso.
Me impressionou muito a falta de ação de todos ali. Minha ausência. A ausência do motorista que podia ter parado, pois nenhum carro vinha atrás dele. A ausência de vida do cão. A ausência da rotina. A ausência da raiva. Enfim, a ausência.
Estou finalizando a continuação do conto. Bem devagar. Eu volto.
Mas eu vim falar sobre outra coisa hoje. Há não mais que 20 minutos atrás e vi um atropelamento. Bastante brutal eu diria. Um carro passou por cima de um cão, daqueles com cara de labrador, mas bem vira-lata. É, eu estou tentando ser tocante sim. Só que foi real.
Eu estava esperando o ônibus, naquele horário esdrúxulo que vocês conhecem, em uma avenida de 3 pistas aqui de Porto Alegre. Vi um cão atravessando a rua e até aí tudo bem. Ele atravessou com toda calma do mundo. Eu olhei para os lados para ver se não havia carro nenhum vindo naquela direção. Vi que não havia perigo algum para o animal, mas aquele pensamento do tipo "com essa preguiça toda é bom ele se cuidar pra atravessar a rua" apareceu na minha mente.
É interessante que continuei ali parado. Esperando o ônibus. Não que eu tivesse algo pra fazer. Contudo, eu estou sempre me cuidando nessa hora, olhando para os lados. Rapidamente a atenção que havia dado ao cão já era voltada pra cuidar de eu mesmo. De repente, olhei para um carro verde escuro vindo bastante rápido e, instintivamente, procurei pelo cão. Ele estava atravessando naquele momento. Eu vi o que ía acontecer. Minhas pernas se retesaram, e eu cheguei a emitir algum som, um grunhido. Estiquei o mão em direção a ele como se eu pudesse tirá-lo daquela situação. Era tarde já. O carro chegou a frear um pouco, praticamente encostando no animal, que ganiu. Logo depois ele acelerou, jogou o bicho uns 3 metros pra frente, e passou por cima.
Estranhamente, levei minhas mãos até a cabeça e deixei que elas alcançassem minha nuca. Apertei minha nuca forte com ambas as mãos e fechei os olhos com força. Uma moça do meu lado gritou e, começou a chorar. Outros dois srs. apenas lamentaram. Eu fiquei mudo. Senti uma dor forte na boca do estômago. Me lembrei de um atropelamento de uma mulher que vi em frente ao hospital, em um dia em que eu trabalhava em um vestibular. A boca do meu estômago pareceu dar um nó por um momento. Eu olhava para aquelas 3 pessoas junto comigo na parada. Apesar das diferentes reações havia um consenso quanto a situação: impotência. Nada podíamos ter feito, sem que arriscássemos nossas vidas.
Vi que o ônibus vinha chegando. Subi e agora estou aqui. Escrevendo. Não é todo dia que eu vejo "ao vivo" isso. É preciso estômago. Eu sei, foi um cachorro vira-lata e pulguento. Mas eu conheço pelo menos uma dúzia de pessoas que talvez merecessem esse fim mais do que o cachorro. Eu não acredito em acaso. Se o cachorro serviu de lição para qualquer um de nós ali, inclusive o motorista, espero que tenha valido a pena. Não sei o que se pode tirar daí, se é que é possível tirar alguma coisa de algo tão brutal quanto isso.
Me impressionou muito a falta de ação de todos ali. Minha ausência. A ausência do motorista que podia ter parado, pois nenhum carro vinha atrás dele. A ausência de vida do cão. A ausência da rotina. A ausência da raiva. Enfim, a ausência.
Estou finalizando a continuação do conto. Bem devagar. Eu volto.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Pés esquerdos
Tem dias que você acorda com o pé esquerdo. Esse é um deles. Aliás, o fim de semana foi todo assim. Cheio de pés esquerdos.
Simplesmente alguns dias não foram feitos para a gente fazer qualquer coisa. Admita, isso é um fato da vida: têm dias que por mais que você tente, nada, nada mesmo, dá certo.
São aqueles dias que você suja a sua roupa de comida, seu computador pifa por motivo algum, o carro joga água da poça em você, você se queima com o café, alguém do seu lado simplesmente não para um minuto de falar... Por aí vai.
Com certeza, alguém dirá que estamos sujeitos a esse tipo de coisa todo o dia. Eu sei, tem razão. Mas, alguém já viu "Um Dia de Fúria"? Bom, esse é o meu dia de fúria. Ainda bem que não lido com explosivos, armas nucleares... Essas coisas.
Vou ver se encontro algum buraco em que eu possa me esconder.
Pra não dizer que falei de flores, mando um link deverás interessante pra vocês:
ALADYGMA
Como vocês são nerds espertos biltres, safardanas do cacete, não vou dar dica alguma. Se virem.
Se encontrarem o Pernalonga digam que eu preciso de uma toca.
Simplesmente alguns dias não foram feitos para a gente fazer qualquer coisa. Admita, isso é um fato da vida: têm dias que por mais que você tente, nada, nada mesmo, dá certo.
São aqueles dias que você suja a sua roupa de comida, seu computador pifa por motivo algum, o carro joga água da poça em você, você se queima com o café, alguém do seu lado simplesmente não para um minuto de falar... Por aí vai.
Com certeza, alguém dirá que estamos sujeitos a esse tipo de coisa todo o dia. Eu sei, tem razão. Mas, alguém já viu "Um Dia de Fúria"? Bom, esse é o meu dia de fúria. Ainda bem que não lido com explosivos, armas nucleares... Essas coisas.
Vou ver se encontro algum buraco em que eu possa me esconder.
Pra não dizer que falei de flores, mando um link deverás interessante pra vocês:
ALADYGMA
Como vocês são nerds espertos biltres, safardanas do cacete, não vou dar dica alguma. Se virem.
Se encontrarem o Pernalonga digam que eu preciso de uma toca.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Hellboy II
Preciso falar mais alguma coisa? Ahn? AHN?
Esse vai ser o melhor filme nerd de 2008!
Novo trailer aqui manézão! Se liga que dá pra ver em uma resolução mais melhor de boa nos links para Quicktime.
SHAZAM!
Esse vai ser o melhor filme nerd de 2008!
Novo trailer aqui manézão! Se liga que dá pra ver em uma resolução mais melhor de boa nos links para Quicktime.
SHAZAM!
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Do pó ao pó
O ambiente obscuro e sinistro dessa casa me trazia lembranças. Memórias de um tempo a muito tempo esquecido. Uma pequena fração de mim se perde em devaneios, ficando esquecida junto ao pó das minhas recordações. Eu me deixo perder, calmo, tranqüilo. Enfim...
- Droga! Porra! Seu pedaço de merda! Acorda! Vai! ACORDA.
- O sangue não é forte o suficiente, Dorotya. Ele já era.
- Maldito! Maldito seja você!
Eu sinto ela chutar meu corpo. Eu estou no presente agora. Mas meu presente é somente o meu fim. Minha única chance talvez seja o começo. Sim... Eu lembro.
*********************************************
- Lesalle! Menino bobo... Lesalle! Ele vai ver só...
Eu fico olhando Lily a empregada nos procurando. Damos risinhos baixos e fazemos “ssshhh” com o dedo em riste perpendicular a boca um para o outro. Eu e Mark adorávamos fazer isso o dia todo com Lily. O interessante é que Lily não era muito mais velha do que eu e Mark. Mas éramos muito novos ainda. Nessa época, era só brincar o tempo todo.
A casa enorme dos pais de Mark era em um estilo vitoriano clássico, escura, sombria. Seu número infindável de cômodos era uma terra que constantemente era explorada por nós. Vivíamos fantasiando sobre savanas, faroeste, lutas em dunas desérticas e, claro, brincávamos de esconder com Lily. A eletricidade e o uso de lâmpadas dentro da casa era uma extravagância para qualquer um naquela época. Algo realmente digno do status que a família Hagen ostentava. Eram as pessoas mais ricas, milionárias, que viviam em Paris. E meus pais adoravam que eu passasse a maior parte do tempo junto a eles, na casa de Mark. Não porque eu tinha um amigo. Mas porque eles eram ricos. Nessa época eu sequer imaginava o que o pai de Mark fazia. Tudo que me importava era me esconder de Lily.
- Vai Adi! Pra biblioteca, vai corre!
- Que que você vai fazer Mark?
- Vou gritar bem alto!
- Quê?
Mark respira fundo e grita: - Lily boboca, come casca de ferida!
- Mark! Ela vai nos matar agora! Corre! Corre!
Não sabia se corríamos mais ou se ríamos mais. Era um riso nervoso, misturado ao medo de ser capturado pelo inimigo feminino: Lily.
Contudo, entramos na biblioteca em silêncio para não atrair a atenção de Lily. Pé ante pé fomos entrando. Nesse instante nos deparamos com o Pai de Mark sentado na sua cadeira, de costas para nós. Na mesa ao lado da cadeira, um copo de uísque e um cachimbo. Eu fiz menção de ir olhar o cachimbo. Antes que eu pudesse me mexer, ouvi um forte estampido e de tão assustado, dei um grito. Um pedaço da cabeça do Pai de Mark acabou indo parar no rosto de Mark. Recebemos uma fina chuva de sangue no corpo. Alguns livros ficaram manchados para sempre. A Ilha do Tesouro é um deles. O tapete de um tom verde musgo passa a ser negro e pegajoso. Finalmente uma poça de sangue alcança nossos pés.
Lily entra na biblioteca e começa a gritar. Eu parecia não escutar mais nada. Num ato ainda mais estranho, Mark pega na minha mão e vamos até a parte da frente da cadeira. O corpo do pai de Mark jaz cortado, eviscerado. O que restou da cabeça estava pendurado como um toco de árvore velha, jazendo na poltrona. Nunca entendi o que Mark queria ver ali.
Ficamos ali parados não sei por quanto tempo. Não conseguimos dizer nada. Depois dali ficamos quase 1 mês sem dizer palavra qualquer. Os policiais não conseguiram explicar como alguém podia ter eviscerado a si próprio e ainda ter se matado.
Naquele dia, antes de sair da biblioteca, jurei ter visto olhos de fogo por trás da cortina. Uma presença horrenda estava lá dentro e só eu senti. Um cheiro forte de carne podre empesteava o ar. Eu tinha sido levado as portas do inferno pela primeira vez.
Continua...
- Droga! Porra! Seu pedaço de merda! Acorda! Vai! ACORDA.
- O sangue não é forte o suficiente, Dorotya. Ele já era.
- Maldito! Maldito seja você!
Eu sinto ela chutar meu corpo. Eu estou no presente agora. Mas meu presente é somente o meu fim. Minha única chance talvez seja o começo. Sim... Eu lembro.
*********************************************
- Lesalle! Menino bobo... Lesalle! Ele vai ver só...
Eu fico olhando Lily a empregada nos procurando. Damos risinhos baixos e fazemos “ssshhh” com o dedo em riste perpendicular a boca um para o outro. Eu e Mark adorávamos fazer isso o dia todo com Lily. O interessante é que Lily não era muito mais velha do que eu e Mark. Mas éramos muito novos ainda. Nessa época, era só brincar o tempo todo.
A casa enorme dos pais de Mark era em um estilo vitoriano clássico, escura, sombria. Seu número infindável de cômodos era uma terra que constantemente era explorada por nós. Vivíamos fantasiando sobre savanas, faroeste, lutas em dunas desérticas e, claro, brincávamos de esconder com Lily. A eletricidade e o uso de lâmpadas dentro da casa era uma extravagância para qualquer um naquela época. Algo realmente digno do status que a família Hagen ostentava. Eram as pessoas mais ricas, milionárias, que viviam em Paris. E meus pais adoravam que eu passasse a maior parte do tempo junto a eles, na casa de Mark. Não porque eu tinha um amigo. Mas porque eles eram ricos. Nessa época eu sequer imaginava o que o pai de Mark fazia. Tudo que me importava era me esconder de Lily.
- Vai Adi! Pra biblioteca, vai corre!
- Que que você vai fazer Mark?
- Vou gritar bem alto!
- Quê?
Mark respira fundo e grita: - Lily boboca, come casca de ferida!
- Mark! Ela vai nos matar agora! Corre! Corre!
Não sabia se corríamos mais ou se ríamos mais. Era um riso nervoso, misturado ao medo de ser capturado pelo inimigo feminino: Lily.
Contudo, entramos na biblioteca em silêncio para não atrair a atenção de Lily. Pé ante pé fomos entrando. Nesse instante nos deparamos com o Pai de Mark sentado na sua cadeira, de costas para nós. Na mesa ao lado da cadeira, um copo de uísque e um cachimbo. Eu fiz menção de ir olhar o cachimbo. Antes que eu pudesse me mexer, ouvi um forte estampido e de tão assustado, dei um grito. Um pedaço da cabeça do Pai de Mark acabou indo parar no rosto de Mark. Recebemos uma fina chuva de sangue no corpo. Alguns livros ficaram manchados para sempre. A Ilha do Tesouro é um deles. O tapete de um tom verde musgo passa a ser negro e pegajoso. Finalmente uma poça de sangue alcança nossos pés.
Lily entra na biblioteca e começa a gritar. Eu parecia não escutar mais nada. Num ato ainda mais estranho, Mark pega na minha mão e vamos até a parte da frente da cadeira. O corpo do pai de Mark jaz cortado, eviscerado. O que restou da cabeça estava pendurado como um toco de árvore velha, jazendo na poltrona. Nunca entendi o que Mark queria ver ali.
Ficamos ali parados não sei por quanto tempo. Não conseguimos dizer nada. Depois dali ficamos quase 1 mês sem dizer palavra qualquer. Os policiais não conseguiram explicar como alguém podia ter eviscerado a si próprio e ainda ter se matado.
Naquele dia, antes de sair da biblioteca, jurei ter visto olhos de fogo por trás da cortina. Uma presença horrenda estava lá dentro e só eu senti. Um cheiro forte de carne podre empesteava o ar. Eu tinha sido levado as portas do inferno pela primeira vez.
Continua...
terça-feira, 1 de abril de 2008
Amor Nerd
Uma das coisas mais impressionantes é o Amor Nerd.
É aquela coisa do fanboy que sabe até as entrelinhas das coisas mais absurdas, como por exemplo, se um Balrog tem asas, quem foi Tom Bombadil, que o Cap. Kirk não foi o primeiro a comandar a nave Interprise, o que é uma Millenium Falcon e até quem atirou primeiro no tiroteio entre Han Solo ou Greebo. Se não sabem do que estou falando procurem na internet. Ou vocês talvez não sejam nerds... (nerds safados!).
Uma das mais interessantes ações amorosas é o que um sem número de fãs de Star Wars fez durante os últimos 3 anos criando histórias específicas e ricas em detalhes para personagens que muitas vezes aparecem menos de 3 segundos na tela. O resultado tá aqui ó. Muito legal.
Aliás algumas outras coisas legais:
1) Meu presente para o meu aniversário! Aguardo que alguma alma caridosa colabore...
By Bruno Accioly
2) Arte amalucada de Speed Racer em 3D (tem que ter Quicktime). Depois que carregar a imagem clica, segura o botão do mouse, e move horizontalmente. Aliás, será que eu vi um daqueles arbustos de faroeste e um barulho de grilos a respeito desse filme?
Han shot first!
É aquela coisa do fanboy que sabe até as entrelinhas das coisas mais absurdas, como por exemplo, se um Balrog tem asas, quem foi Tom Bombadil, que o Cap. Kirk não foi o primeiro a comandar a nave Interprise, o que é uma Millenium Falcon e até quem atirou primeiro no tiroteio entre Han Solo ou Greebo. Se não sabem do que estou falando procurem na internet. Ou vocês talvez não sejam nerds... (nerds safados!).
Uma das mais interessantes ações amorosas é o que um sem número de fãs de Star Wars fez durante os últimos 3 anos criando histórias específicas e ricas em detalhes para personagens que muitas vezes aparecem menos de 3 segundos na tela. O resultado tá aqui ó. Muito legal.
Aliás algumas outras coisas legais:
1) Meu presente para o meu aniversário! Aguardo que alguma alma caridosa colabore...
By Bruno Accioly
2) Arte amalucada de Speed Racer em 3D (tem que ter Quicktime). Depois que carregar a imagem clica, segura o botão do mouse, e move horizontalmente. Aliás, será que eu vi um daqueles arbustos de faroeste e um barulho de grilos a respeito desse filme?
Han shot first!
segunda-feira, 31 de março de 2008
Muito Half-life no quengo
Que tem muito louco por aí nós já sabemos.
Agora, algumas coisas estão realmente assustando.
Essa aqui por exemplo.
Legal, os caras estão sendo processados por poderem causar o apocalipse? É pra rir ou pra chorar?
Cara, como é que pode um negócio desses. Sei que fazer ciência é complicado eu qualquer lugar do mundo... Mas isso beira o ridículo. O LHC vai permitir o estudo de muita coisa interessante. Os caras que estão processando o LHC não podem ser sérios.
Interessante como os caras (Wagner e... ha-ha... Sancho) que estão processando o LHC (Fermilab e CERN) estão preocupados com coisas muito mais "sci-fi" do que outras muito mais reais, tais como os possíveis efeitos nanotecnológicos de, por exemplo, uma grande quantidade de um plástico "nano" jogado em um rio. Talvez o estrago possa ser bem maior.
Conspirador como sou isso soa muito mais como chamar a atenção para o LHC do que qualquer outra coisa. Faltou dinheiro? Enquanto isso foda-se o nosso meio ambiente... E eu ainda quero ter esperanças... Pffff...
Ah, mas eu já sei o que que é isso. Essas pessoas andaram jogando muito Half-Life... Só pode.
Aguardando ansiosamente pelo filme do Ferroso no dia 30 de abril...
Agora, algumas coisas estão realmente assustando.
Essa aqui por exemplo.
Legal, os caras estão sendo processados por poderem causar o apocalipse? É pra rir ou pra chorar?
Cara, como é que pode um negócio desses. Sei que fazer ciência é complicado eu qualquer lugar do mundo... Mas isso beira o ridículo. O LHC vai permitir o estudo de muita coisa interessante. Os caras que estão processando o LHC não podem ser sérios.
Interessante como os caras (Wagner e... ha-ha... Sancho) que estão processando o LHC (Fermilab e CERN) estão preocupados com coisas muito mais "sci-fi" do que outras muito mais reais, tais como os possíveis efeitos nanotecnológicos de, por exemplo, uma grande quantidade de um plástico "nano" jogado em um rio. Talvez o estrago possa ser bem maior.
Conspirador como sou isso soa muito mais como chamar a atenção para o LHC do que qualquer outra coisa. Faltou dinheiro? Enquanto isso foda-se o nosso meio ambiente... E eu ainda quero ter esperanças... Pffff...
Ah, mas eu já sei o que que é isso. Essas pessoas andaram jogando muito Half-Life... Só pode.
Aguardando ansiosamente pelo filme do Ferroso no dia 30 de abril...
terça-feira, 25 de março de 2008
Grandes Brasileiros (Des)Conhecidos e alguns toques
João Carlos Martins
Em alguns lugares do mundo a simples menção deste nome já denotaria uma transformação no rosto da pessoa que o ouviu. Tanto o nome, quanto seu virtuosismo.
Pois este ilustre desconhecido para a maioria do povo brasileiro é um exemplo vivo de perseverança. Digamos assim, ele é no mínimo primo do Joseph Climmer.
Conheça essa lenda viva aqui e aqui.
Quanto aos contos: estão temporariamente postergados devido a grande quantidade de atividades extra-blog. Devo retomar em breve, principalmente com os Contos Inacabados de Johnny Spark.
Tenho audiência com Dr. Jones hoje. Algo a respeito de uma tal Arca da Aliança... Nada de demais.
Em alguns lugares do mundo a simples menção deste nome já denotaria uma transformação no rosto da pessoa que o ouviu. Tanto o nome, quanto seu virtuosismo.
Pois este ilustre desconhecido para a maioria do povo brasileiro é um exemplo vivo de perseverança. Digamos assim, ele é no mínimo primo do Joseph Climmer.
Conheça essa lenda viva aqui e aqui.
Quanto aos contos: estão temporariamente postergados devido a grande quantidade de atividades extra-blog. Devo retomar em breve, principalmente com os Contos Inacabados de Johnny Spark.
Tenho audiência com Dr. Jones hoje. Algo a respeito de uma tal Arca da Aliança... Nada de demais.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Arthur C. Clarke
Cacete, isso aqui já tá virando obituário.
Morreu aos 90 anos Arthur C. Clarke.
Considerado por muitos como o Julio Verne moderno. Ele simplesmente "inventou" o GPS em seus romances. Ele ía inclusive patentear a idéia. Até que um adEvogado conveceu que era dinheiro posto fora... Pura fantasia apenas. Tsc, tsc.
Bom também tem a Fundação, bem legal por sinal.
Porra se essa quantidade de gente fodassaralha continuar "subindo" o mundo nerd vai precisar de reposição e rápido.
Posts só depois da Páscoa. Correria desenfreada no trabalho. Que bom!
Ah, e tomara que o filme da Liga se expruda!
Morreu aos 90 anos Arthur C. Clarke.
Considerado por muitos como o Julio Verne moderno. Ele simplesmente "inventou" o GPS em seus romances. Ele ía inclusive patentear a idéia. Até que um adEvogado conveceu que era dinheiro posto fora... Pura fantasia apenas. Tsc, tsc.
Bom também tem a Fundação, bem legal por sinal.
Porra se essa quantidade de gente fodassaralha continuar "subindo" o mundo nerd vai precisar de reposição e rápido.
Posts só depois da Páscoa. Correria desenfreada no trabalho. Que bom!
Ah, e tomara que o filme da Liga se expruda!
sexta-feira, 14 de março de 2008
Bring it to me, baby!
Site oficial:
O Incrível The Hulk!
Trailer muito mais maior de grande com direito a musiquinha do seriado! YAY!
Outro:
Hellboy 2
Esse filme vai ser foda! Del Toro Rules!
Mais um:
Indiana Jones 4
Bah, não sei vocês me só de ouvir a música me seguro na cadeira... Juro que tô com medo que os caras caguem tudo...
Mortis confundit Magus!
O Incrível The Hulk!
Trailer muito mais maior de grande com direito a musiquinha do seriado! YAY!
Outro:
Hellboy 2
Esse filme vai ser foda! Del Toro Rules!
Mais um:
Indiana Jones 4
Bah, não sei vocês me só de ouvir a música me seguro na cadeira... Juro que tô com medo que os caras caguem tudo...
Mortis confundit Magus!
quinta-feira, 13 de março de 2008
O The Hulk e o The Batman (both again)
Já está a rolar o novo trailer do Hulk! YES! Várias possibilidades: aqui e aqui também.
Como vocês já estão mais carecas do que eu de saber, eu sou macaca de auditório pro Hulk. Acho simplesmente um dos mais bem feitos heróis de todos os tempos, pau a pau com o Morcegão (a.k.a. Batman).
Conceitos bons em ambos os personagens que tem tudo pra dar certo.
Então eu assisti o trailer. Hum... Não sei... Estou numa dúvida cruel. Vamos as constatações:
1) O Abominável tá muito bom! Sim e diferente da HQ!
2) Não saquei ainda exatamente como está roteiro... Deu pra ter uma idéia... Mas estou com medo que o trailer tenha revelado tudo... por outro lado...
3) O conceito básico do Hulk da Era de Prata está lá: homenzinhos atrás do Hulk, Hulk foge, Hulk salva o dia, Hulk foge. Não dá pra esquecer que este também era o caso do seriado da TV, tosquíssimo, mas que eu dava pulos de alegria ao ver o velho Bill Bixby (o ator que era o DAVID Banner do seriado, seu zé mané!) ficar com os óio verde!
4) Claríssima homenagem novamente a série de TV logo no ínicio do trailer com o Ed Norton com os zóio verde!
Saldo final: esse filme vai ser ducaraio! :P
Ah, podem ter certeza que mais cedo ou mais tarde começarei a dissertar a respeito do Incrível Hulk.
Ah, tem um depoimento bem legal sobre o Nolan, diretor do filme do The Batman, aqui ó. Taí. Isso sim é legal.
Como vocês já estão mais carecas do que eu de saber, eu sou macaca de auditório pro Hulk. Acho simplesmente um dos mais bem feitos heróis de todos os tempos, pau a pau com o Morcegão (a.k.a. Batman).
Conceitos bons em ambos os personagens que tem tudo pra dar certo.
Então eu assisti o trailer. Hum... Não sei... Estou numa dúvida cruel. Vamos as constatações:
1) O Abominável tá muito bom! Sim e diferente da HQ!
2) Não saquei ainda exatamente como está roteiro... Deu pra ter uma idéia... Mas estou com medo que o trailer tenha revelado tudo... por outro lado...
3) O conceito básico do Hulk da Era de Prata está lá: homenzinhos atrás do Hulk, Hulk foge, Hulk salva o dia, Hulk foge. Não dá pra esquecer que este também era o caso do seriado da TV, tosquíssimo, mas que eu dava pulos de alegria ao ver o velho Bill Bixby (o ator que era o DAVID Banner do seriado, seu zé mané!) ficar com os óio verde!
4) Claríssima homenagem novamente a série de TV logo no ínicio do trailer com o Ed Norton com os zóio verde!
Saldo final: esse filme vai ser ducaraio! :P
Ah, podem ter certeza que mais cedo ou mais tarde começarei a dissertar a respeito do Incrível Hulk.
Ah, tem um depoimento bem legal sobre o Nolan, diretor do filme do The Batman, aqui ó. Taí. Isso sim é legal.
terça-feira, 11 de março de 2008
Notícias do RPG
Bão... foi confirmado a data do XVI EIRPG - Encontro Internacional de RPG - 2008:
Dias 05 e 06 de julho no Colégio Arquidiocesano em São Paulo - SP
Para um nerd pobretão feito eu... Impossível! Para outros nerds ricos que eu conheço acho que era bom ir... Pelo menos pra contar pra gente!
Algumas coisas:
Tem uma coisa interessante saindo por aí... É uma animação baseada em Dragonlance. O trailer tá aqui. Achei meio tosquinho... Só vendo mesmo.
Estou comentando os comentários de vocês. Basta dar uma olhada nos coments de vez em quando.
Ué, esqueceram do que falei sobre os Conto do Comentário? Fiquem a vontade para pedir e dar temas... Eu sei que estou devendo a uma história do Evil Pack! Isso demanda tempo algo que não tenho disponível no momento... Mas quando menos esperarem acaba pintando. Para contos mais rápidos (e sujos) sem problema.
Ah, o Veybi voltou! Por favor, prestigiem o homem!
Bom, Obi-Wan tá chamando. Abração!
Dias 05 e 06 de julho no Colégio Arquidiocesano em São Paulo - SP
Para um nerd pobretão feito eu... Impossível! Para outros nerds ricos que eu conheço acho que era bom ir... Pelo menos pra contar pra gente!
Algumas coisas:
Tem uma coisa interessante saindo por aí... É uma animação baseada em Dragonlance. O trailer tá aqui. Achei meio tosquinho... Só vendo mesmo.
Estou comentando os comentários de vocês. Basta dar uma olhada nos coments de vez em quando.
Ué, esqueceram do que falei sobre os Conto do Comentário? Fiquem a vontade para pedir e dar temas... Eu sei que estou devendo a uma história do Evil Pack! Isso demanda tempo algo que não tenho disponível no momento... Mas quando menos esperarem acaba pintando. Para contos mais rápidos (e sujos) sem problema.
Ah, o Veybi voltou! Por favor, prestigiem o homem!
Bom, Obi-Wan tá chamando. Abração!
sábado, 8 de março de 2008
Meu final do Conto "A Kombi"
Bom, o conto (sem o final) pode ser lido aqui.
O meu final... finalmente :)
(...)
As gurias começaram a gritar e meu amigo puxou meu sogro antes de entrar, perguntando se ele tinha uma arma. As mulheres fechavam janelas e portas. Ao chegar na porta entrei correndo e olhei para rua. Há uns 4 metros da porta estava o pequeno ET, correndo em direção a casa, segurando alguma coisa na mão. Mais afastado estava o maior correndo também em direção à casa. Tudo que nos separava deles agora era a porta.
É impressionante como um ato pode mudar uma vida. Confesso que fiquei alguns segundos divido entre bater a porta na cara daquilo ou deixá-lo entrar e abrigá-lo. Pensamentos de todos os tipos invadiam minha cabeça. Religião. Moral. Tudo rápido demais...
Foi então que, no meu devaneio... Deixei ele entrar.
Fechei a porta enquanto o ser se atirava no chão da sala. Ele parecia uma criança acuada. Ele se esgueirou até o canto do sala. Sua respiração parecia difícil. Meu sogro ficou com a arma em punho. Mas ele tremia muito.
Esperávamos alguma reação. Agora eu podia ver que aquilo era realmente uma espécie de capacete. Era difícil ver seus olhos... Mas uma vez mais minha fascinação havia sido quebrada por estranhos sons do lado de fora da casa... Zunidos... Como se um enxame viesse na nossa direção.
De repente, a madeira estalou... Estranhamente pedi para que o restante do pessoal saísse dali. Instintivamente levei os braços ao rosto para protegê-lo e fechei meus olhos. Não houve nenhum tipo de deslocamento de ar... Apenas as paredes de madeira arrebentaram.
Senti uma dor aguda percorrer o meu corpo, mas eu estava vivo. Baixei os braços e criei coragem para abrir os olhos. O pequeno visitante parecia mal, com seu traje rasgado... Seja lá o que aconteceu do lado de fora, a arma usada pareceu acertar em cheio o visitante. No meu corpo, finos estilhaços de madeira tinham penetrado meus braços e pernas.
O buraco na parede da casa de madeira permitiu que eu visse o que ocorria do lado de fora. Humanóides vestidos com uma roupa preta estavam no pátio. O objeto voador parecia pousado. Eles deviam ser os tripulantes da nave. Eles não usavam capacete. Eles tinham a pele rosa, cabeça afinada e queixos pontudos, lembrando os cavanhaques dos faraós egípcios. Seus olhos eram um pouco maiores que os nossos. Não pareciam ter nariz. Possuíam pupilas mas todos tinham as cores do olhos iguais: um roxo muito forte. Eles apontavam armas na nossa direção.
Dois deles foram direto ao pequeno ET de roupa cinza. Percebi que eles abriam e fechavam a boca e pareciam dizer algo. Eu não escutava nada. Olhei em volta e vi que as gurias pareciam em choque, chorando e apontando para mim. Elas pareciam berrar, mas eu não ouvia som algum.
Um dos seres de roupa preta, parou, me olhou e mexeu a boca. Ele parecia ter uma cicatriz no rosto bem entre os olhos. Ele levou a arma para trás da cabeça. Ele ergueu uma das mãos, mas eu não entendia o que acontecia. Com medo, fui me afastando devagar... Dando pequenos passos para trás... Então, senti algo pontiagudo nas minhas costas, na altura do rins. Parecia afiado. O ET maior com roupa cinza, estava atrás de mim. Ele botou o braço em volta do meu pescoço. Parece que eu tinha virado um refém. Os de roupa preta pegaram nas armas e apontaram na minha direção.
Felizmente o ET com a cicatriz pareceu evitar que eles disparassem. Aos poucos o meu captor foi me levando para fora. Ele me levou até o lado de fora. Afastou um pouco o braço. De repente, senti uma dor uma forte nas costas. Ele tinha me esfaqueado... Caí de joelhos, e olhei para trás. Ele fugia em direção ao objeto voador. Então, do nada, vejo o ET que me esfaqueou sendo arremessado contra a casa. Na direção contrária a que ele fugia uma luz aparecia. A luz era da Kombi que agora espatifava o corpo do ser contra o que tinha sobrado daquele lado da casa.
Dentro da Kombi vi meu amigo... Boca aberta, olhos esbugalhados... Aparentemente com muita raiva. De alguma forma ele tinha conseguido sair de casa e pegar sua amada Kombi.
O que lembro depois é muito pouco. Sei mais o que me contaram. Depois do atropelamento extraterrestre com a Kombi salvadora, eu desmaiei. Minha namorada e meu amigo contaram que o seres de preto eram uma espécie de polícia e que aqueles outros dois eram fugitivos. Os ETs de preto falavam português e eram responsáveis por aquele setor. Disseram que há muito já vigiavam essas terras e que tinha aprendido nossa língua. Meu amigo quase não se continha rindo... Ele repetia pra mim: eram ETs de Puuurtugal!
Ah, evidentemente voltei a ouvir. Fui tratado pelos próprios ETs. Eles tinha uma medicina aparentemente mais avançada e me curaram em questão de meia hora. Eles disseram que isso provavelmente nunca mais iria acontecer. Eles deixaram uma espécie de sinalizador eletrônico. Caso um dia precisássemos. Vai entender...
Naquele dia acordei meio grogue na cama da minha sogra, mas pelo menos estava inteiro de novo. Não sei se metade do que os seres disseram era verdade. Não faço idéia nessa história quem era bom e quem era mau. Não sei que tipo de crime os fugitivos teriam cometido. Não sei o que o pequeno ET trazia na mão. Não sei que tipo de coisa furou minhas costas. Não sei de que planeta vieram. Mas, certamente este acontecimento tinha mudado minha vida para sempre: agora, eu também era um fã de Kombi.
O meu final... finalmente :)
(...)
As gurias começaram a gritar e meu amigo puxou meu sogro antes de entrar, perguntando se ele tinha uma arma. As mulheres fechavam janelas e portas. Ao chegar na porta entrei correndo e olhei para rua. Há uns 4 metros da porta estava o pequeno ET, correndo em direção a casa, segurando alguma coisa na mão. Mais afastado estava o maior correndo também em direção à casa. Tudo que nos separava deles agora era a porta.
É impressionante como um ato pode mudar uma vida. Confesso que fiquei alguns segundos divido entre bater a porta na cara daquilo ou deixá-lo entrar e abrigá-lo. Pensamentos de todos os tipos invadiam minha cabeça. Religião. Moral. Tudo rápido demais...
Foi então que, no meu devaneio... Deixei ele entrar.
Fechei a porta enquanto o ser se atirava no chão da sala. Ele parecia uma criança acuada. Ele se esgueirou até o canto do sala. Sua respiração parecia difícil. Meu sogro ficou com a arma em punho. Mas ele tremia muito.
Esperávamos alguma reação. Agora eu podia ver que aquilo era realmente uma espécie de capacete. Era difícil ver seus olhos... Mas uma vez mais minha fascinação havia sido quebrada por estranhos sons do lado de fora da casa... Zunidos... Como se um enxame viesse na nossa direção.
De repente, a madeira estalou... Estranhamente pedi para que o restante do pessoal saísse dali. Instintivamente levei os braços ao rosto para protegê-lo e fechei meus olhos. Não houve nenhum tipo de deslocamento de ar... Apenas as paredes de madeira arrebentaram.
Senti uma dor aguda percorrer o meu corpo, mas eu estava vivo. Baixei os braços e criei coragem para abrir os olhos. O pequeno visitante parecia mal, com seu traje rasgado... Seja lá o que aconteceu do lado de fora, a arma usada pareceu acertar em cheio o visitante. No meu corpo, finos estilhaços de madeira tinham penetrado meus braços e pernas.
O buraco na parede da casa de madeira permitiu que eu visse o que ocorria do lado de fora. Humanóides vestidos com uma roupa preta estavam no pátio. O objeto voador parecia pousado. Eles deviam ser os tripulantes da nave. Eles não usavam capacete. Eles tinham a pele rosa, cabeça afinada e queixos pontudos, lembrando os cavanhaques dos faraós egípcios. Seus olhos eram um pouco maiores que os nossos. Não pareciam ter nariz. Possuíam pupilas mas todos tinham as cores do olhos iguais: um roxo muito forte. Eles apontavam armas na nossa direção.
Dois deles foram direto ao pequeno ET de roupa cinza. Percebi que eles abriam e fechavam a boca e pareciam dizer algo. Eu não escutava nada. Olhei em volta e vi que as gurias pareciam em choque, chorando e apontando para mim. Elas pareciam berrar, mas eu não ouvia som algum.
Um dos seres de roupa preta, parou, me olhou e mexeu a boca. Ele parecia ter uma cicatriz no rosto bem entre os olhos. Ele levou a arma para trás da cabeça. Ele ergueu uma das mãos, mas eu não entendia o que acontecia. Com medo, fui me afastando devagar... Dando pequenos passos para trás... Então, senti algo pontiagudo nas minhas costas, na altura do rins. Parecia afiado. O ET maior com roupa cinza, estava atrás de mim. Ele botou o braço em volta do meu pescoço. Parece que eu tinha virado um refém. Os de roupa preta pegaram nas armas e apontaram na minha direção.
Felizmente o ET com a cicatriz pareceu evitar que eles disparassem. Aos poucos o meu captor foi me levando para fora. Ele me levou até o lado de fora. Afastou um pouco o braço. De repente, senti uma dor uma forte nas costas. Ele tinha me esfaqueado... Caí de joelhos, e olhei para trás. Ele fugia em direção ao objeto voador. Então, do nada, vejo o ET que me esfaqueou sendo arremessado contra a casa. Na direção contrária a que ele fugia uma luz aparecia. A luz era da Kombi que agora espatifava o corpo do ser contra o que tinha sobrado daquele lado da casa.
Dentro da Kombi vi meu amigo... Boca aberta, olhos esbugalhados... Aparentemente com muita raiva. De alguma forma ele tinha conseguido sair de casa e pegar sua amada Kombi.
O que lembro depois é muito pouco. Sei mais o que me contaram. Depois do atropelamento extraterrestre com a Kombi salvadora, eu desmaiei. Minha namorada e meu amigo contaram que o seres de preto eram uma espécie de polícia e que aqueles outros dois eram fugitivos. Os ETs de preto falavam português e eram responsáveis por aquele setor. Disseram que há muito já vigiavam essas terras e que tinha aprendido nossa língua. Meu amigo quase não se continha rindo... Ele repetia pra mim: eram ETs de Puuurtugal!
Ah, evidentemente voltei a ouvir. Fui tratado pelos próprios ETs. Eles tinha uma medicina aparentemente mais avançada e me curaram em questão de meia hora. Eles disseram que isso provavelmente nunca mais iria acontecer. Eles deixaram uma espécie de sinalizador eletrônico. Caso um dia precisássemos. Vai entender...
Naquele dia acordei meio grogue na cama da minha sogra, mas pelo menos estava inteiro de novo. Não sei se metade do que os seres disseram era verdade. Não faço idéia nessa história quem era bom e quem era mau. Não sei que tipo de crime os fugitivos teriam cometido. Não sei o que o pequeno ET trazia na mão. Não sei que tipo de coisa furou minhas costas. Não sei de que planeta vieram. Mas, certamente este acontecimento tinha mudado minha vida para sempre: agora, eu também era um fã de Kombi.
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